Estudo clínico-epidemiológico da infecção primária pelo herpesvírus humano tipo 6 em crianças menores de quatro anos de idade com doenças exantemáticas, Niterói, RJ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vianna, Renata Artimos de Oliveira
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/17258
Resumo: We investigated the clinical and epidemiological features of primary HHV-6 infection in children younger than 4 years old enrolled in a study designed to define the aetiology of rash diseases. The study was conducted between January 1998 and December 2006 at a general hospital and a large primary health care unit from the public health network of Niterói, Rio de Janeiro, Brazil. Each case was interviewed regarding measured or reported fever, respiratory symptoms, lymphadenopathy and other symptoms. Serum samples were collected from children with a disease of acute onset and were tested for measles, rubella, dengue virus, and human parvovirus using an enzyme immunoassay. Of the 320 study cases, 39 (12%) were IgM positive for dengue, 27 (8.4%) for parvovirus B19 and 2 (0.6%) for rubella. Three (0.9%) children were clinically diagnosed as streptococcal infection. Sera from 223 children, in whom measles, rubella, dengue fever and parvovirus B19 infections were excluded, were studied for anti-HHV-6 IgG and IgM antibodies using an indirect immunofluorescence test and 97 (43.5%)had evidence of primary HHV-6 infection. The age of onset peaked at 6-11 months and 75.3% of the HHV-6 infection occurred in children between 6-17 months. The distribution of the primary HHV-6 infection cases throughout the years and the monthly incidence seemed to be associated with the occurrence of rash diseases in children below 4 years of age. After exanthema, fever was the most prominent finding in primary HHV-6 infection cases, present in 93.8% of the HHV-6 cases. Inflamed tympanic membranes (8.2%) and febrile seizures (1% each) were less frequently associated with the HHV-6 cases. Only 21.1% of the HHV-6 cases had a typical roseola-like illness and 73.2% and 46.4%, respectively, fulfilled the criteria of a clinically measles and rubella suspected case. The accuracy of the IgM test to detect recent HHV-6 infection was 81%. Our study confirms the importance of HHV-6 infection as a cause of rashes in young children and highlights the difficulties of diagnosing a rash illness on clinical grounds alone.
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Serum samples were collected from children with a disease of acute onset and were tested for measles, rubella, dengue virus, and human parvovirus using an enzyme immunoassay. Of the 320 study cases, 39 (12%) were IgM positive for dengue, 27 (8.4%) for parvovirus B19 and 2 (0.6%) for rubella. Three (0.9%) children were clinically diagnosed as streptococcal infection. Sera from 223 children, in whom measles, rubella, dengue fever and parvovirus B19 infections were excluded, were studied for anti-HHV-6 IgG and IgM antibodies using an indirect immunofluorescence test and 97 (43.5%)had evidence of primary HHV-6 infection. The age of onset peaked at 6-11 months and 75.3% of the HHV-6 infection occurred in children between 6-17 months. The distribution of the primary HHV-6 infection cases throughout the years and the monthly incidence seemed to be associated with the occurrence of rash diseases in children below 4 years of age. After exanthema, fever was the most prominent finding in primary HHV-6 infection cases, present in 93.8% of the HHV-6 cases. Inflamed tympanic membranes (8.2%) and febrile seizures (1% each) were less frequently associated with the HHV-6 cases. Only 21.1% of the HHV-6 cases had a typical roseola-like illness and 73.2% and 46.4%, respectively, fulfilled the criteria of a clinically measles and rubella suspected case. The accuracy of the IgM test to detect recent HHV-6 infection was 81%. Our study confirms the importance of HHV-6 infection as a cause of rashes in young children and highlights the difficulties of diagnosing a rash illness on clinical grounds alone.Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e TecnológicoOs aspectos clínico-epidemiológicos da infecção primária pelo HHV-6 em menores de quatro anos de idade foram estudados em uma pesquisa desenhada para determinar a etiologia das doenças exantemáticas. A pesquisa foi realizada em um hospital geral e em uma unidade de saúde pública do município de Niterói, RJ, Brasil, entre janeiro/1998 a dezembro/2006. Cada paciente foi entrevistado em relação à presença de febre, sintomas respiratórios, linfadenopatia e outros sintomas. Amostras sangüíneas foram coletadas nos casos de início agudo e testadas para a presença de IgM específica para sarampo, rubéola, dengue e parvovírus B19 utilizando um ensaio imunoenzimático. Dos 320 casos estudados, 39 (12%) foram IgM positivos para dengue, 27 (8,4%) para parvovirus B19 e 2 (0,6%) para rubéola. Três (0,9%) crianças foram diagnosticadas clinicamente como infecção estreptocócica. Os soros de 223 crianças, negativos para sarampo, rubéola, dengue e paravovírus B19, foram posteriormente testados para IgG e IgM anti-HHV-6 utilizando o teste de imunofluorescência indireta e 97 (43,5%) apresentaram evidências de infecção primária pelo HHV-6. A faixa etária de maior freqüência de infecção pelo HHV-6 foi de 6-11 meses e 75,3% dos casos ocorreram em crianças entre 6-17 meses. A distribuição anual e mensal dos casos de infecção pelo HHV-6 foi associada às variações da demanda das doenças exantemáticas em menores de quatro anos de idade. Além do exantema, a febre foi a manifestação mais evidente (93,8%) nos casos de infecção pelo HHV-6. Otite (8,2%) e convulsão febril (1%) ocorreram em menor freqüência. Apenas 21,1% dos casos de HHV-6 apresentaram a forma clássica de exantema súbito, e 73.2% e 46,4% dos casos, respectivamente, preenchiam o critério de caso suspeito de sarampo e rubéola. A acurácia do teste de IgM para detectar infecção recente pelo HHV-6 foi de 81%. Os resultados deste estudo confirmam a importância da infecção pelo HHV-6 como causa de exantema em crianças menores de quatro anos e ressaltam as dificuldades de diagnosticar uma doença exantemática baseado nos aspectos clínicos.Programa de Pós-graduação em Ciências MédicasCiências MédicasOliveira, Solange Artimos deCPF:00988978622http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780837E7Vianna, Renata Artimos de Oliveira2021-03-10T19:10:28Z2009-06-222021-03-10T19:10:28Z2005-11-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/17258porCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-03-10T19:10:28Zoai:app.uff.br:1/17258Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:19:07.787336Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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description We investigated the clinical and epidemiological features of primary HHV-6 infection in children younger than 4 years old enrolled in a study designed to define the aetiology of rash diseases. The study was conducted between January 1998 and December 2006 at a general hospital and a large primary health care unit from the public health network of Niterói, Rio de Janeiro, Brazil. Each case was interviewed regarding measured or reported fever, respiratory symptoms, lymphadenopathy and other symptoms. Serum samples were collected from children with a disease of acute onset and were tested for measles, rubella, dengue virus, and human parvovirus using an enzyme immunoassay. Of the 320 study cases, 39 (12%) were IgM positive for dengue, 27 (8.4%) for parvovirus B19 and 2 (0.6%) for rubella. Three (0.9%) children were clinically diagnosed as streptococcal infection. Sera from 223 children, in whom measles, rubella, dengue fever and parvovirus B19 infections were excluded, were studied for anti-HHV-6 IgG and IgM antibodies using an indirect immunofluorescence test and 97 (43.5%)had evidence of primary HHV-6 infection. The age of onset peaked at 6-11 months and 75.3% of the HHV-6 infection occurred in children between 6-17 months. The distribution of the primary HHV-6 infection cases throughout the years and the monthly incidence seemed to be associated with the occurrence of rash diseases in children below 4 years of age. After exanthema, fever was the most prominent finding in primary HHV-6 infection cases, present in 93.8% of the HHV-6 cases. Inflamed tympanic membranes (8.2%) and febrile seizures (1% each) were less frequently associated with the HHV-6 cases. Only 21.1% of the HHV-6 cases had a typical roseola-like illness and 73.2% and 46.4%, respectively, fulfilled the criteria of a clinically measles and rubella suspected case. The accuracy of the IgM test to detect recent HHV-6 infection was 81%. Our study confirms the importance of HHV-6 infection as a cause of rashes in young children and highlights the difficulties of diagnosing a rash illness on clinical grounds alone.
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