Caracterização da virulência, resistência antimicrobiana e relação genética de enterobactérias (Escherichia coli e Klebsiella sp.) isoladas de lavados traqueais e amostras fecais de potros de muar com ou sem sinais clínicos de alterações respiratórias.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, Vanessa Couto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6325
Resumo: Afecções respiratórias são frequentes em cavalos jovens, principalmente em potros de um a seis meses, sendo provocadas por diferentes agentes infecciosos e diversos fatores, que contribuem para o estabelecimento dessas afecções, geralmente associados principalmente ao manejo inadequado. Este estudo teve como objetivo isolar e caracterizar cepas de Escherichia coli e Klebsiella sp. isoladas de lavados traqueais e material fecal de potros de muar de até seis meses de idade, da Fazenda Vital Brazil (Cachoeiras de Macacu, RJ), apresentando ou não sinais clínicos de alterações respiratórias. No período de dezembro de 2011 a novembro de 2012 foram coletadas amostras de lavados traqueais (n=56) e de material fecal (n=56). As cepas de enterobactérias (Escherichia coli e Klebsiella sp.) provenientes das amostras foram caracterizadas quanto ao perfil de sensibilidade a 13 antimicrobianos, à triagem fenotípica da produção de ESBL e pesquisa dos genes blaCTX-M, blaTEM, blaSHV. Foi investigada por PCR a presença de marcadores de virulência extraintestinais, incluindo os genes kpsMTII fimH cnf - afa1 - hlyA e pap. A relação genética entre as cepas foi avaliada pela determinação do grupo filogenético de E. coli e pela Amplificação Randômica de DNA Polimórfico (RAPD-PCR) para todas as cepas. A maioria das cepas apresentou resistência a um ou mais antimicrobianos testados, sendo detectada multirresistência e produção de ESBL. Todos os genes codificadores de ESBL pesquisados foram detectados. O gene fimH foi o mais frequente porém todos os genes de virulência pesquisados foram detectados a exceção do gene afa encontrado apenas em cepas isoladas de trato respiratório. Presença múltipla de fatores de virulência só foi detectada em cepas provenientes de animais apresentando sinais de alterações respiratórias. O grupo filogenético B1 foi predominante, porém as cepas identificadas no filogrupo B2 apresentaram maior número de genes de virulência. O RAPD demonstrou a diversidade genética das cepas e diferenciou as cepas de origem fecal daquelas isoladas de trato respiratório.
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Este estudo teve como objetivo isolar e caracterizar cepas de Escherichia coli e Klebsiella sp. isoladas de lavados traqueais e material fecal de potros de muar de até seis meses de idade, da Fazenda Vital Brazil (Cachoeiras de Macacu, RJ), apresentando ou não sinais clínicos de alterações respiratórias. No período de dezembro de 2011 a novembro de 2012 foram coletadas amostras de lavados traqueais (n=56) e de material fecal (n=56). As cepas de enterobactérias (Escherichia coli e Klebsiella sp.) provenientes das amostras foram caracterizadas quanto ao perfil de sensibilidade a 13 antimicrobianos, à triagem fenotípica da produção de ESBL e pesquisa dos genes blaCTX-M, blaTEM, blaSHV. Foi investigada por PCR a presença de marcadores de virulência extraintestinais, incluindo os genes kpsMTII fimH cnf - afa1 - hlyA e pap. A relação genética entre as cepas foi avaliada pela determinação do grupo filogenético de E. coli e pela Amplificação Randômica de DNA Polimórfico (RAPD-PCR) para todas as cepas. A maioria das cepas apresentou resistência a um ou mais antimicrobianos testados, sendo detectada multirresistência e produção de ESBL. Todos os genes codificadores de ESBL pesquisados foram detectados. O gene fimH foi o mais frequente porém todos os genes de virulência pesquisados foram detectados a exceção do gene afa encontrado apenas em cepas isoladas de trato respiratório. Presença múltipla de fatores de virulência só foi detectada em cepas provenientes de animais apresentando sinais de alterações respiratórias. O grupo filogenético B1 foi predominante, porém as cepas identificadas no filogrupo B2 apresentaram maior número de genes de virulência. O RAPD demonstrou a diversidade genética das cepas e diferenciou as cepas de origem fecal daquelas isoladas de trato respiratório.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de JaneiroAfecções respiratórias são frequentes em cavalos jovens, principalmente em potros de um a seis meses, sendo provocadas por diferentes agentes infecciosos e diversos fatores, que contribuem para o estabelecimento dessas afecções, geralmente associados principalmente ao manejo inadequado. Este estudo teve como objetivo isolar e caracterizar cepas de Escherichia coli e Klebsiella sp. isoladas de lavados traqueais e material fecal de potros de muar de até seis meses de idade, da Fazenda Vital Brazil (Cachoeiras de Macacu, RJ), apresentando ou não sinais clínicos de alterações respiratórias. No período de dezembro de 2011 a novembro de 2012 foram coletadas amostras de lavados traqueais (n=56) e de material fecal (n=56). 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