Estudo retrospectivo do emprego de membrana de politetrafluoretileno expandido: preclude MVP em pacientes portadores de fraturas do assoalho e parede medial da órbita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/13288 |
Resumo: | O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar o resultado clínico da reconstrução da cavidade orbitária com membrana de politetrafluoretileno expandido de segunda geração (e-PTFE), PRECLUDE® MVP. O estudo foi realizado no Hospital São Francisco na Providência de Deus, cidade do Rio de Janeiro e incluiu prontuários e registros radiográficos de 31 (trinta e um) pacientes operados entre 2003 e 2009. Os dados de trinta e um pacientes submetidos ao tratamento de trinta e nove fraturas orbitárias com e-PTFE foram avaliados quanto a faixa etária, tipos de fraturas, características clínicas, exame de imagens, tamanho dos defeitos, localização dos defeitos ósseos, total de membranas implantadas, acessos cirúrgicos, tratamento precoce e tardio e tempo de hospitalização. Pacientes do sexo masculino (58,06%) tinham média de idade de 35 anos e sexo feminino (41,94%) de 58 anos. Trinta e nove membranas e PTFE foram usadas para tratar fraturas do assoalho e da parede medial da órbita. Acidentes de trânsito (48,40%) seguidos por quedas (29%) foram as causas mais frequentes. Dez pacientes (32,26%) tiveram traumas sistêmicos associados e sete pacientes tiveram fraturas bilaterais (38,46%). Dez pacientes (32,26%) tinham também, feridas faciais associadas e vinte e três pacientes (74,19%) foram operados em até dez dias após o trauma, sendo que oito pacientes (25,81%) em até duas semanas. Os pacientes tiveram acompanhamento entre 32 e 50 meses. Não houve nenhuma complicação referente ao uso do e-PTFE e nem com relação aos acessos cirúrgicos. As complicações referentes à cirurgia da órbita observadas foram: parestesia infra orbital (9,1%), diplopia (22,22%) e enoftalmia (22,58%). Questionados sobre o resultado estético referente à cirurgia, vinte e oito pacientes (90,32%) tiveram a percepção de bom resultado estético O PRECLUDE® MVP pode ser considerado um recurso em cirurgia e traumatologia buco-maxilofacial, para a correção de defeitos ósseos da órbita, conferindo benefícios para os pacientes. A hipótese testada foi a validade do emprego dessa membrana de politetrafluoretileno de 2ª geração pela cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial no reparo direto dos defeitos ósseos ocasionados por fraturas traumáticas do assoalho e da parede medial da órbita, para proteção da periórbita por recobrimento de malhas de titânio e ainda para reparo de lesões da periórbita. Considerando os bons resultados obtidos neste estudo, para os pacientes tratados com esse biomaterial, é possível afirmar que as membranas de politetrafluoretileno expandido, de segunda geração (e-PTFE – PRECLUDE® MVP), substituto de dura-máter, podem ser uma opção segura e eficaz em substituição aos enxertos ósseos no tratamento dos defeitos orbitários |
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Estudo retrospectivo do emprego de membrana de politetrafluoretileno expandido: preclude MVP em pacientes portadores de fraturas do assoalho e parede medial da órbitaPolitetrafluoretilenoÓrbitaFraturas orbitáriasBiomateriaisReconstruçãoOssos faciaisPolitetrafluoretilenoBiomaterialMaterial dentárioFraturas orbitáriasPolytetrafluoroethyleneOrbitOrbital fracturesBiomaterialsReconstructionFacial bonesO objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar o resultado clínico da reconstrução da cavidade orbitária com membrana de politetrafluoretileno expandido de segunda geração (e-PTFE), PRECLUDE® MVP. O estudo foi realizado no Hospital São Francisco na Providência de Deus, cidade do Rio de Janeiro e incluiu prontuários e registros radiográficos de 31 (trinta e um) pacientes operados entre 2003 e 2009. Os dados de trinta e um pacientes submetidos ao tratamento de trinta e nove fraturas orbitárias com e-PTFE foram avaliados quanto a faixa etária, tipos de fraturas, características clínicas, exame de imagens, tamanho dos defeitos, localização dos defeitos ósseos, total de membranas implantadas, acessos cirúrgicos, tratamento precoce e tardio e tempo de hospitalização. Pacientes do sexo masculino (58,06%) tinham média de idade de 35 anos e sexo feminino (41,94%) de 58 anos. Trinta e nove membranas e PTFE foram usadas para tratar fraturas do assoalho e da parede medial da órbita. Acidentes de trânsito (48,40%) seguidos por quedas (29%) foram as causas mais frequentes. Dez pacientes (32,26%) tiveram traumas sistêmicos associados e sete pacientes tiveram fraturas bilaterais (38,46%). Dez pacientes (32,26%) tinham também, feridas faciais associadas e vinte e três pacientes (74,19%) foram operados em até dez dias após o trauma, sendo que oito pacientes (25,81%) em até duas semanas. Os pacientes tiveram acompanhamento entre 32 e 50 meses. Não houve nenhuma complicação referente ao uso do e-PTFE e nem com relação aos acessos cirúrgicos. As complicações referentes à cirurgia da órbita observadas foram: parestesia infra orbital (9,1%), diplopia (22,22%) e enoftalmia (22,58%). Questionados sobre o resultado estético referente à cirurgia, vinte e oito pacientes (90,32%) tiveram a percepção de bom resultado estético O PRECLUDE® MVP pode ser considerado um recurso em cirurgia e traumatologia buco-maxilofacial, para a correção de defeitos ósseos da órbita, conferindo benefícios para os pacientes. A hipótese testada foi a validade do emprego dessa membrana de politetrafluoretileno de 2ª geração pela cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial no reparo direto dos defeitos ósseos ocasionados por fraturas traumáticas do assoalho e da parede medial da órbita, para proteção da periórbita por recobrimento de malhas de titânio e ainda para reparo de lesões da periórbita. Considerando os bons resultados obtidos neste estudo, para os pacientes tratados com esse biomaterial, é possível afirmar que as membranas de politetrafluoretileno expandido, de segunda geração (e-PTFE – PRECLUDE® MVP), substituto de dura-máter, podem ser uma opção segura e eficaz em substituição aos enxertos ósseos no tratamento dos defeitos orbitáriosThe purpose of this study was to evaluate the clinical outcome of the orbital cavity reconstruction with expanded polytetrafluoroethylene (e-PTFE) membrane, second generation, PRECLUDE® MVP. The study was conducted at the Hospital São Francisco na Providencia de Deus, Rio de Janeiro City and was comprised of medical charts and radiographic records of 31 (thirty-one) patients visiting between 2003 and 2009. Data from thirty-one patients undergoing treatment of thirty-nine orbital fractures with e-PTFE were evaluated for age, types of fractures, clinical features, imaging, size of defects, location of bone defects, total membranes surgical approaches, early and late treatment and hospitalization time. Male patients (58.06%) mean age of 35 years and females (41.94%) mean age of 58 years. Thirtynine e-PTFE membranes were used to treat fractures of the floor and medial wall of the orbit. Traffic accidents (48.40%) followed by falls (29%) were more frequent. Ten patients (32.26%) had systemic traumas. Seven patients had bilateral fractures (38.46%). Young male patients were involved in 80% of the traumas. Ten patients (32.26%) also had associated facial wounds and twenty-three patients (74.19%) underwent surgery within 10 days of the trauma, and eight patients (25.81%) within two weeks. Patients were followed between 32 and 50 months. There were no complications related to the use of e-PTFE and no relation to surgical approaches. The complications related to orbit surgery were: infraorbital paresthesia (9.1%), diplopia (22.22%) and enophthalmos (22.58%). When asked about the aesthetic result related to surgery twenty-eight patients (90.32%) had a perception of good aesthetic outcome. PRECLUDE® MVP can be considered a feature Oral and Maxillofacial Surgery, for the correction of orbital bone defects, resulting in benefits to the patients. The hypothesis tested was the validity of the use of this secondgeneration polytetrafluoroethylene membrane by Oral and Maxillofacial surgery in the direct repair of bone defects caused by traumatic fractures of the floor and medial wall of the orbit. Besides that, to protect the periorbital soft tissues by covering titanium meshes and still for the repair of periorbital soft tissues lesions. Considering the good results obtained in this study, for the patients treated with this biomaterial, it is possible to state that second-generation expanded polytetrafluoroethylene membranes (e-PTFE - PRECLUDE® MVP), a dura mater substitute, may be a safe and effective option to replace bone grafts in the treatment of orbital defects73f.Maia, Mônica Diuana CalasansHomsi, NicolasBarbosa, Darceny Zanettahttp://lattes.cnpq.br/7447523996881263http://lattes.cnpq.br/9052519251465705Moraes, Sylvio Luiz Costa de2020-04-13T18:56:51Z2020-04-13T18:56:51Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/13288openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-09-22T14:55:08Zoai:app.uff.br:1/13288Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:10:49.648502Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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