Mortalidade por Parkinson em idosos no Brasil: 2012 - 2021

• Autor(a) principal: Barros, Cristiane de Almeida Faria Rocha
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/34525
• topic: Doença de Parkinson; Registros de Mortalidade; Perfil de Saúde; Saúde do Idoso; Doença de Parkinson; Registros de Mortalidade; Perfil de Saúde; Saúde do Idoso; Parkinson Disease; Mortality Registries; Health Profile; Health of the Elderly

A doença de Parkinson, considerada uma doença própria da terceira idade, resulta de uma alteração do sistema extrapiramidal que provoca a redução dos neurônios dopaminérgicos da substância negra. Apontada como a segunda doença degenerativa mais prevalente na população idosa atualmente, atrás apenas do Alzheimer, acomete geralmente pessoas em idade produtiva a partir dos 40 a 50 anos de idade, comprometendo sua qualidade de vida na velhice. Este estudo teve como objetivo geral analisar a mortalidade por doença de Parkinson em idosos com 60 anos ou mais e fatores associados, segundo regiões brasileiras, durante o período de 2012 a 2021, e como objetivos específicos descrever os fatores associados à doença de Parkinson e a frequência da patologia em idosos com 60 anos ou mais e descrever a ocorrência dos óbitos por doença de Parkinson em idosos com 60 anos ou mais, notificados ao Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), segundo regiões brasileiras, de acordo com características sociodemográficas, no período de 2012 a 2021. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, a partir dos dados de óbitos ocorridos por doença de Parkinson entre residentes do Brasil durante o período de 2012 a 2021. Para tanto, foram empregados dados secundários do SIM do Sistema Único de Saúde dos óbitos ocorridos em indivíduos com idade entre 60-80+ anos em todas as regiões do Brasil, no período estabelecido, utilizando a Classificação internacional de doenças, o subgrupo da doença de Parkinson G-20 e a projeção populacional estipulada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística por meio do Datasus. Como resultado, no período analisado, a taxa de mortalidade no Brasil foi de 14/100 mil habitantes. Quando analisadas as regiões, a região Sul se destacou com a maior taxa de mortalidade (17,18/100 mil), enquanto a região Norte apresentou a menor taxa (8,78/100 mil). Em consequência, a mortalidade proporcional foi maior na região Sul e menor na região Norte. Predominantemente, indivíduos da raça/cor branca, homens, escolaridade baixa e casados foram as variáveis que sobressaíram enquanto proporção de óbitos por doença de Parkinson. O hospital foi o local de ocorrência com o maior percentual de óbitos. Os resultados estabelecem um panorama atual sobre a mortalidade por doença de Parkinson nas regiões brasileiras, fornecendo um importante contributo para a tomada de decisões referente à consolidação de políticas públicas de saúde voltadas à saúde do idoso, possibilitando implementar estratégias eficazes para redução dos agravos e promoção do envelhecimento saudável.