A poesia universal de Friedrich Schlegel : um estudo sobre a construção do movimento romântico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/6887 |
Resumo: | A obra de Friedrich Schlegel, desde o Estudo sobre a poesia grega aos anos da revista Athenäum, representa um trabalho de enfrentamento à sua época; é crítica e análise da cultura e, com isso, uma determinação da Modernidade e seu antidiscurso. O caminho encontrado inicialmente pelo filósofo para superá-la está no conceito de objetivo, mais tarde na ideia de romântico com a poesia universal progressiva. A objetividade da obra, como valor em si, deixa de ser um elemento vital do fazer artístico romântico. A criação, como tal, serve apenas de recurso, de via de comunicação para a mensagem interior do criador. Não obstante, a evolução e a dinâmica interna do Primeiro Romantismo Alemão, na figura de Schlegel, nem sempre foram bem recebidas e aceitas por diversos círculos filosóficos. Durante praticamente todo o século XIX o juízo negativo sobre o autor é mantido. O rechaço e a incompreensão à obra de Schlegel muito se deve à postura inovadora em relação ao tipo de reflexão que o filósofo desenvolve. Sua teoria não está voltada para uma verdade última e estática, mas uma proposta de verdade aberta. Trata-se de mobilizar a força noética da poesia para perceber a união do visível e o invisível, do pensável e o que não pode ser pensado: um jogo da diversidade, da articulação da pluralidade e as diferenças num processo de transformação e transfiguração do mundo. |
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A poesia universal de Friedrich Schlegel : um estudo sobre a construção do movimento românticoFriedrich SchlegelRomantismoPoesia universal progressivaSchlegel, Friedrich von, 1772-1829RomantismoPoesiaFilosofia alemãFriedrich SchlegelRomanticismoPoesía universal progressivaA obra de Friedrich Schlegel, desde o Estudo sobre a poesia grega aos anos da revista Athenäum, representa um trabalho de enfrentamento à sua época; é crítica e análise da cultura e, com isso, uma determinação da Modernidade e seu antidiscurso. O caminho encontrado inicialmente pelo filósofo para superá-la está no conceito de objetivo, mais tarde na ideia de romântico com a poesia universal progressiva. A objetividade da obra, como valor em si, deixa de ser um elemento vital do fazer artístico romântico. A criação, como tal, serve apenas de recurso, de via de comunicação para a mensagem interior do criador. Não obstante, a evolução e a dinâmica interna do Primeiro Romantismo Alemão, na figura de Schlegel, nem sempre foram bem recebidas e aceitas por diversos círculos filosóficos. Durante praticamente todo o século XIX o juízo negativo sobre o autor é mantido. O rechaço e a incompreensão à obra de Schlegel muito se deve à postura inovadora em relação ao tipo de reflexão que o filósofo desenvolve. Sua teoria não está voltada para uma verdade última e estática, mas uma proposta de verdade aberta. Trata-se de mobilizar a força noética da poesia para perceber a união do visível e o invisível, do pensável e o que não pode ser pensado: um jogo da diversidade, da articulação da pluralidade e as diferenças num processo de transformação e transfiguração do mundo.La obra de Friedrich Schlegel, desde Sobre el estudio de la poesía griega a los años de la revista Athenäum, supone un trabajo de enfrentamiento a su época; es crítica y análisis de la cultura, y por ello, una determinación de la Modernidad y de su antidiscurso. El camino encontrado inicialmente por el filósofo para superarla está en el concepto de objetivo, más tarde en la idea de lo romántico con la poesía universal progresiva. La objetividad de la obra, como valor en sí mismo, deja de ser un elemento vital del quehacer artístico romántico. La creación, como tal, sirve apenas de recurso, de comunicación para el mensaje interior del creador. No obstante, en la evolución y la dinámica interna del Primer Romanticismo Alemán, la figura de Schlegel no fue siempre bien recibida y aceptada por diversos círculos filosóficos. Durante prácticamente todo el siglo XIX se mantuvo el juicio negativo sobre el autor. El rechazo y la incomprensión a la obra de Schlegel se debe en gran medida a la postura innovadora que representa el tipo de reflexión que el filósofo desarrolla. Su teoría no se caracteriza por una verdad última y estática, sino que es una propuesta de verdad abierta. Se trata de movilizar la fuerza noética para percibir la unión de lo visible y lo invisible, de lo pensable y de lo que no puede ser pensado: un juego de la diversidad, de la articulación de la pluralidad y de las diferencias en un proceso de transformación y de transfiguración del mundo.Castro, Pedro Süssekind Viveiros deCalomeni, Tereza Cristina BarretoVieira, Vladmir MenezesBezerra, Fernanda Novarino2018-06-29T11:38:28Z2018-06-29T11:38:28Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/6887Aluno de Graduaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-10-17T12:59:45Zoai:app.uff.br:1/6887Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-10-17T12:59:45Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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