Influência do tamanho de nanopartículas em suas propriedades de hipertermia magnética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Mylla Coffaro
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11236
Resumo: Com o avanço da tecnologia rumo à nanoescala, óxidos magnéticos são estudados para diferentes aplicações, entre elas a biomedicina. Na biomedicina nanopartículas são utilizadas também para hipertermia magnética; que corresponde a um tratamento alternativo para o câncer, uma doença que afeta inúmeras pessoas, com tratamentos radioativos e fortes efeitos colaterais. Nanopartículas de 0.750.253 vem sendo estudadas para tal aplicação, pois apresentam propriedades para a hipertermia magnética e biocompatibilidade. Na nanoescala, as partículas apresentam três principais formas de aquecimento: relaxações de Brown, Néel e perdas por histerese - sendo as relaxações ligadas ao volume das mesmas e a histerese relacionada ao ordenamento magnético. Dessa forma, foram sintetizadas nanopartículas de 0.750.253 para um estudo da influência dos diâmetros das partículas na sua capacidade de aquecimento. A síntese foi realizada utilizando o método Sol-Gel por 4 vezes: cada gel resultante foi tratado termicamente em diferentes temperaturas para a produção das nanopartículas. Então, elas foram analisadas através da difração de raios-X, para a obtenção dos tamanhos médios dos cristalitos das amostras; em seguida, com a Microscopia Eletrônica de Transmissão foi medida a distribuição dos tamanhos das mesmas. Depois, medidas de magnetização foram realizadas e então medidas de aquecimento em presença de campo magnético AC, para o cálculo do Specific Absorption Rate (SAR). Foi observado que existe um limite para o diâmetro da nanopartícula, no qual a relaxação de Neél deixa de ser o mecanismo principal ao aquecimento e a histerese passa a contribuir
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