Massa muscular esquelética apendicular medida e estimada em idosas atendidas no programa Médico de Família, Niterói, Rio de Janeiro, 2011-2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lessa, Rosane Quaranta
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8703
Resumo: Determinar a massa muscular esquelética apendicular (MMEA) é de grande importância para monitorar o estado nutricional e evitar síndromes geriátricas, como a incapacidade motora, relacionada à sarcopenia e intimamente associada à perda de MMEA. No entanto, a medição da massa muscular requer técnicas sofisticadas que são inacessíveis na rotina clínica ou em estudos epidemiológicos. A alternativa é o uso de equações de predição para estimar esse componente corporal, mas estas necessitam ser avaliadas quanto sua acurácia para aplicação disseminada. O objetivo do presente estudo foi avaliar equações de predição de MMEA disponíveis na literatura em idosas participantes do Programa Médico de Família, residentes em Niterói, Rio de Janeiro. Foram selecionadas, no total, seis equações de 4 diferentes autores que apresentavam como variáveis explicativas informações antropométricas, idade e sexo. Foram avaliadas 54 mulheres com 60 anos de idade ou mais, nas quais foram realizadas medidas antropométricas e de composição corporal determinadas por absorptiometria de raios-X de duplo feixe (DXA) e os valores de média ± desvio-padrão de idade de 69,2 ± 7,8 anos e massa corporal de 65,3 ± 13,9 kg e estatura de 153,0 ± 6,9cm. O índice de massa corporal médio das idosas foi de 27,3 ±5,6 kg/m2. O índice de massa muscular esquelética apendicular (IMMEA) medido pela DXA foi de 6,8 ± 1,1 kg para as idosas e indicava que em média 11,1% das mulheres eram sarcopênicas. Dentre as equações testadas, a terceira equação de Visvanathan et al. (2012), a primeira e terceira equação desenvolvidas por Pereira et al. (2013) e a de Tankó et al. (2002) não apresentaram boa concordância avaliada por Bland & Altman, diferindo significativamente da MMEA medida por DXA (p<0.05). A melhor concordância entre a MMEA (DXA) e estimada por equações ocorreu com a segunda equação proposta por Pereira et al. (2013) e a de Wen et al. (2011), cujos vieses foram de 0,1e 0,2 kg e p-valor de 0,36 e 0,55, respectivamente. Desta forma, quando calculado o IMMEA obtido por essas duas equações, elas diferiram do obtido por DXA somente em 1,8 e 2,3%. Os vieses foram baixos e não significativos
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A alternativa é o uso de equações de predição para estimar esse componente corporal, mas estas necessitam ser avaliadas quanto sua acurácia para aplicação disseminada. O objetivo do presente estudo foi avaliar equações de predição de MMEA disponíveis na literatura em idosas participantes do Programa Médico de Família, residentes em Niterói, Rio de Janeiro. Foram selecionadas, no total, seis equações de 4 diferentes autores que apresentavam como variáveis explicativas informações antropométricas, idade e sexo. Foram avaliadas 54 mulheres com 60 anos de idade ou mais, nas quais foram realizadas medidas antropométricas e de composição corporal determinadas por absorptiometria de raios-X de duplo feixe (DXA) e os valores de média ± desvio-padrão de idade de 69,2 ± 7,8 anos e massa corporal de 65,3 ± 13,9 kg e estatura de 153,0 ± 6,9cm. O índice de massa corporal médio das idosas foi de 27,3 ±5,6 kg/m2. O índice de massa muscular esquelética apendicular (IMMEA) medido pela DXA foi de 6,8 ± 1,1 kg para as idosas e indicava que em média 11,1% das mulheres eram sarcopênicas. Dentre as equações testadas, a terceira equação de Visvanathan et al. (2012), a primeira e terceira equação desenvolvidas por Pereira et al. (2013) e a de Tankó et al. (2002) não apresentaram boa concordância avaliada por Bland & Altman, diferindo significativamente da MMEA medida por DXA (p<0.05). A melhor concordância entre a MMEA (DXA) e estimada por equações ocorreu com a segunda equação proposta por Pereira et al. (2013) e a de Wen et al. (2011), cujos vieses foram de 0,1e 0,2 kg e p-valor de 0,36 e 0,55, respectivamente. Desta forma, quando calculado o IMMEA obtido por essas duas equações, elas diferiram do obtido por DXA somente em 1,8 e 2,3%. Os vieses foram baixos e não significativosDetermining the appendicular skeletal muscle mass (ASMM) is very important for monitoring the nutritional status and avoid geriatric syndromes, such as disability, which is closely associated with the loss of skeletal muscle mass related to sarcopenia. However, the muscle mass measurement requires sophisticated techniques that are inaccessible in routine clinical or epidemiological studies. The alternative is the use of prediction equations to estimate body composition that need to be evaluated in regard to accuracy for widespread application. The aim of this study was to evaluate equations available in the literature for ASMM prediction in older participants in the Medical Family Program, in Niterói, Rio de Janeiro. Were selected six equations of four different authors containing anthropometric information as independent variables, age and gender. Were evaluated 54 women with 60 years old or more, in which were carried out anthropometric and body composition measurements determined by dual Xray absorptiometry (DXA) and mean values ± SD age of 69.2 ± 7.8 years and body weight of 65.3 ± 13.9 kg, and height of 153.0 ± 6,9cm. Body mass index average of elderly woman was 27.3 ± 5.6 kg / m2. The appendicular skeletal muscle mass index (ASMMI) measured by DXA was 6.8 ± 1.1 kg and indicated that on average 11.1% of women were sarcopênicas. Among the tested equations, the third equation Visvanathan et al. (2012), the first and third equation developed by Pereira et al. (2013) and the Tankó et al. (2002) did not show agreement by Bland & Altman, differing from the MMEA measured by DXA (p <0.05). The best agreement between MMEA (DXA) and MMEA estimated by equations was reached with the second equation proposed by Pereira et al. (2013) and by Wen et al. (2011), the bias were 0,1 and 0,2 kg and p-value were 0,36 and 0,55, respectively. Thus, when calculated IMMEA obtained by these two equations, they differed from the obtained by DXA only 1.8 and 2.3%. Bias were not significant97 f.NiteróiWahrlich, VivianAraújo, Marina CamposAnjos, Luiz Antonio doshttp://lattes.cnpq.br/0307147347400459http://lattes.cnpq.br/6198647788690311http://lattes.cnpq.br/6636516434595117http://lattes.cnpq.br/3554972716610811Lessa, Rosane Quaranta2019-02-22T14:33:24Z2019-02-22T14:33:24Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfLESSA, Rosane Quaranta. massa muscular esquelética apendicular medida e estimada em idosas atendidas no programa Médico de Família, Niterói, Rio de Janeiro, 2011-2012. 2015. 97 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015.https://app.uff.br/riuff/handle/1/8703Aluno de mestradohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-05-30T16:29:28Zoai:app.uff.br:1/8703Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:52:25.417412Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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