Descriminantes putativas: teoria do crime versus teoria do erro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rezende, Thiago Rocha de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22963
Resumo: Desde que a dicotomia fato-direito (error facti e error iuris) foi superada pelo binômio tipo-antijuridicidade no Direito Penal, duas teorias têm ocupado lugar de protagonismo no tratamento do erro: a Teoria Limitada da Culpabilidade e a Teoria Estrita da Culpabilidade. Ambas, por sua vez, baseiam-se na Teoria Normativa Pura da Culpabilidade, a qual remete à própria Teoria do Delito. Em verdade, qualquer análise sobre erro vai acabar se tornando uma análise de Teoria do Delito, em última instância. Partindo dessa lógica de regressão, o presente trabalho se propõe a analisar os impactos do tratamento do erro no Brasil sobre a Teoria do Delito, mais especificamente, o tratamento dado às descriminantes putativas e suas consequências, traçando os principais problemas que recaem sobre a Teoria do Crime e suas causas, bem como opinando pela melhor solução que vislumbra
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