A redução de demanda por energia elétrica no horário de ponta na expansão do sistema elétrico

• Autor(a) principal: Rodrigues, Mariáh Valentim Pessanha
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33394
• topic: Setor elétrico; Modelo de Decisão de Investimentos; Programa de Resposta à Demanda; Horário de ponta; Energia elétrica; Consumo de energia elétrica; Tomada de decisão; Electricity sector; Investment Decision Model; Demand Response Program; Peak hours

A matriz elétrica brasileira tem um destaque mundial por ser majoritariamente limpa e renovável, mas, a crescente demanda por energia elétrica e as características de consumo de energia elétrica geram a necessidade e expansão da capacidade instalada de usinas de geração. Além do crescimento de demanda, as características de consumo exigem uma matriz elétrica com capacidade de geração e transmissão superiores para de atendimento à demanda em um curto intervalo de tempo. Nesse contexto, o presente estudo visa identificar quais seriam os impactos causados caso fosse implementado um programa de resposta à demanda capaz de deslocar uma parcela do consumo do patamar de ponta para o patamar pesado. Para análise mais detalhada, foram realizados estudos através de 5 cenários que deslocam a demanda no horário de ponta para os patamares ao lado. Um Modelo de Decisão de Investimentos foi utilizado para simular a expansão da matriz elétrica necessária em cada um dos cenários estudados. A partir dos resultados encontrados, conclui-se que a redução de um percentual da demanda observada nos horários de ponta é benéfica para a manutenção de uma matriz elétrica mais limpa e renovável e para o consumidor final, que receberá na fatura final uma redução do custo da energia, uma vez que as matrizes passam a gerar energia mais barata. O cenário mais conservador, de deslocamento de 1% da carga no horário de ponta, reduziu a necessidade de instalação de 1.741,35 MW de potência e economia para instalação e operação das novas usinas na ordem de R$ 11 bilhões, o que gerou para o consumidor final residencial a economia de no mínimo 2,23% na fatura de energia