A Estruturação do Complexo de Édipo nas famílias contemporâneas

• Autor(a) principal: Teixeira, Lucas Maximiliano do Prado
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12389
• topic: Complexo de Édipo; Famílias contemporâneas; Psicanálise; Psicanálise; Família; Complexo de Édipo; Oedipus Complex; Contemporary families; Psychoanalysis

Este trabalho monográfico objetivou adaptar a teoria freudiana sobre o Complexo de Édipo ao contexto atual das organizações familiares. Tendo em vista que houve modificações nos modos de se organizar das famílias desde o século XIII até o século XIX, tanto em relação aos membros que fazem parte de sua composição quanto nos papeis exercidos por eles entende-se que as organizações familiares são passíveis a sofrerem modificações a partir de mudanças nos valores sociais e culturais de uma sociedade. A teoria edipiana desenvolvida por Freud trata das relações entre os pais e o filho, porém foi desenvolvida sob o contexto das famílias tradicionais do século XIX e, por isso, surgiu atendendo às organizações familiares e valores sociais vinculados à realidade da sociedade da época. Entendendo-se que, do século XIX até os dias de hoje, novas modificações vieram a surgir nos valores sociais e culturais da sociedade e, desse modo, modificações de se organizar e de relacionar entre os membros de uma família também ocorreram. Com isso, podemos pensar que o Complexo de Édipo pensado por Freud encontra novas condições para situar as atuais organizações familiares ou os valores sociais, que caracterizam os modos de se relacionar entre as pessoas de uma mesma família. Para abordar a teoria freudiana da triangulação edípica na contemporaneidade, utilizaremos dos conceitos teóricos dos psicanalistas pós-freudianos sobre o Complexo de Édipo. Com isso, discutiremos de que maneira esse conceito desenvolvido por Freud no século XIX, dentro de um contexto sócio histórico diferente do contexto atual, pode ser pensado e adaptado aos valores sociais que atravessam a configuração das famílias contemporâneas