Influência do consumo da linhaça (linum usitatissimum) durante a gestação e lactação sobre a prole de ratas wistar com diabetes mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, André Manoel Correia dos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30273
Resumo: Contém ilustrações, tabelas e gráficos
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spelling Influência do consumo da linhaça (linum usitatissimum) durante a gestação e lactação sobre a prole de ratas wistar com diabetes mellitus tipo 2Diabetes mellitus experimentalRatos wistarEstreptozotocinaPâncreasGlicoseLinhaçaDiabetes mellitus tipo 2Rato WistarLactaçãoPâncreasEstreptozotocinaLinho (Planta)Experimental diabetesWistar ratsStreptozotocinPancreasGlucoseFlaxseedContém ilustrações, tabelas e gráficosIntrodução: A exposição a um ambiente adverso fetal e/ou pós-natal pode aumentar a susceptibilidade a uma série de doenças crônicas na vida adulta e o n-3 proveniente da linhaça é um fator que pode prevenir esse evento. Objetivo: Avaliar os benefícios do uso materno de óleo e farinha de linhaça, durante a gestação e lactação na prole de mães diabéticas tipo 2. Material e Métodos: Ratas Wistar (n=24) foram induzidas ao diabetes por dieta hiperlipídica e estreptozotocina. Outras seis ratas receberam somente dieta controle. Após a confirmação do diabetes, as ratas foram acasaladas e quando confirmada a gestação, foram alocadas em quatro grupos (n=8): hiperlipídico (GH), óleo linhaça (GOL), farinha de linhaça (GFL) e controle (GC) (ratas saudáveis, n=6). Ao desmame, os filhotes machos e fêmeas (n=12/grupo) passaram a receber ração comercial para ratos. O sacrifício foi realizado aos 100 e 180 dias de vida (n=6/grupo), onde foi feita coleta do pâncreas e tecido adiposo para análises histomorfométricas, e sangue para análises bioquímicas. Resultados: A massa corporal da prole fêmea aos 180 dias foi semelhante entre os quatro grupos. Contudo, todos os machos oriundos das mães diabéticas eram mais leves que o GC (p=0,01). Quanto às análises bioquímicas, encontramos diferença apenas na concentração média de leptina, onde as fêmeas do GFL apresentaram níveis superiores (78%) ao GC aos 100 dias (p=0,0295). Aos 180 dias, as fêmeas do GFL apresentaram níveis de glicose 10% menores que o GC (p=0,0442) e o GOL apresentou níveis de leptina superiores aos demais grupos (p=0,0003). Analisando o diâmetro dos adipócitos dos filhotes machos aos 100 dias, todos os oriundos de mães diabéticas apresentaram diâmetro superior ao GC (p<0,0001). Quanto às fêmeas, as oriundas de mães diabéticas apresentaram-se maiores que o GC (p<0,0001). Aos 180 dias, observamos que todos os filhotes machos dos três grupos de mães diabéticas apresentaram diâmetro superior ao GC (p<0,0001). Quanto às fêmeas, os GH e GOL apresentaram diâmetro superior ao GC (p<0,0001). Tanto machos como fêmeas do GH apresentaram hipertrofia das ilhotas pancreáticas, aos 100 e 180 dias (p<0,001). As fêmeas e machos do GOL tiveram menores área e diâmetro do que os GH, sendo similares aos GC (p<0,001). Aos 100 dias, as ilhotas da prole fêmea do GH e GFL apresentaram densidade de imunocoloração para insulina menores (-19,1% e -10,3%, respectivamente, p<0,0001), que o GC, enquanto o GOL foi semelhante ao GC. Nos machos, as ilhotas do GH apresentaram densidade inferior (-13,2%, p<0,0001) ao GC. Os machos do GOL e GFL foram similares ao GC. Aos 180 dias, as ilhotas das fêmeas do GH e GFL apresentaram densidade inferior (-19,8% e -13%, respectivamente, p<0,0001) ao GC, enquanto o GOL foi semelhante ao GC. Nos machos, as ilhotas dos GH e GFL apresentaram densidade diminuída (GH: -35,8%, GFL: -8,4%, p<0,0001), enquanto que os filhotes do GOL tiveram ilhotas com maior densidade (+6,2%, p<0,0001) comparados ao GC. Conclusão: A hiperglicemia materna severa resulta em comprometimento da histomorfologia pancreática na prole, contudo estas mudanças não levaram à intolerância a glicose na vida adulta, pois esses animais com dieta padrão mantêm a glicemia normalizada e apresentam sensibilidade à insulina normal.Introduction: Exposure to a fetal and / or postnatal adverse environment may increase the susceptibility to a number of chronic diseases such as diabetes in adulthood, and the n-3 fatty acid from flaxseed is a factor that can avoid this event. Objective: To evaluate the benefits of maternal use of flaxseed oil and flaxseed flour during pregnancy and lactation on the offspring of mothers with type 2 diabetes. Methods: Female wistar rats (n = 24) were induced to type 2 diabetes by high-fat diet and streptozotocin. Six other rats received only control diet. After confirmation of diabetes, rats were mated and with the pregnancy confirmed, were allocated into four groups (n=8): High-fat (HG), Flaxseed oil (FOG), Flaxseed flour (FFG) and Control (CG) (healthy rats, n=6). At weaning, males and females offspring (n=12/group) began to receive commercial rat chow. Animals were euthanized at 100 and 180 days (n=6/group/moment), in which pancreas and adipose tissue was collected for histomorphometric analysis, and also blood for biochemistry analysis. Results: Body mass of female offspring at 180 days was similar between the four groups. However, all males offspring of diabetic mothers were lighter than the CG (p=0.01). Regarding to biochemical analysis, we found differences only in the mean concentration of leptin, where the female FFG offspring showed higher levels (78%) than CG at 100 days (p=0,0295). At 180 days, the female FFG showed 10% lower glucose levels than the CG (p=0.0442) and FOG showed leptin levels higher than the other groups (p = 0.0003). Analyzing the adipocytes diameter of male offspring at 100 days, all those from diabetic mothers had higher diameter than CG (p<0.0001). Concerning to females, those from diabetic mothers have large diameter than CG (p<0.0001). At 180 days, we observed that all three groups of male offspring from diabetic mothers had higher adipocyte diameter than CG (p<0.0001). In regard to females, HG and FOG showed higher adipocyte diameter than CG (p<0.0001). At 100 and 180 days, both males and females of GH showed hypertrophy of pancreatic islets (p<0.001). FOG females and males had lower islet area and diameter than HG and are similar to control group (p <0.001). At 100 days, the HG and FFG offspring female islets showed lower insulin immunodensity (-19.1% and -10.3% respectively, p<0.0001) than the GC, whereas FOG was similar to the GC. The islets of GH offspring male showed lower insulin immunodensity (-13.2%, p <0.0001) than GC. The males offspring from FOG and FFG were similar to CG. At 180 days, the islets of female offspring from HG and FFG showed lower insulin immunodensity (-19.8% and -13%, respectively, p <0.0001) than GC, whereas FOG was similar to GC. Concerning to males, the islets of HG and FFG showed decreased insulin immunodensity (HG: -35.8%, FFG: -8.4%, p <0.0001), whereas the FOG male offspring had islets with higher insulin immunodensity (+6 2%, p <0.0001) compared to CG. Conclusion: Severe maternal hyperglycemia results in impaired pancreatic histomorphology, but these changes did not lead to glucose intolerance, since these animals with standard diet maintain normalized blood glucose and normal insulin sensitivity131 f.Boaventura, Gilson Teleshttp://lattes.cnpq.br/3173803026594951Almeida, Kátia Calvi Lenzi dehttp://lattes.cnpq.br/1125679004149616Xavier, Analúcia Rampazzohttp://lattes.cnpq.br/1450682878713091Mello, Vanessa de Souzahttp://lattes.cnpq.br/7764259432239018Mulder, Alessandra da Rocha Pinheirohttp://lattes.cnpq.br/5478430422250462Rocha, Gabrielle de Souzahttp://lattes.cnpq.br/5307888303038822Latinni, Juliana Tomaz Pachecohttp://lattes.cnpq.br/4232978216805700http://lattes.cnpq.br/4685197409290590Santos, André Manoel Correia dos2023-09-08T19:59:08Z2023-09-08T19:59:08Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfSANTOS, André Manoel Correia dos. 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