Gênero e economia solidária: o movimento das catadoras de material reciclável no município de Volta Redonda

• Autor(a) principal: Gomes, Natália Alves
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22763
• topic: Gênero; Economia solidária; Cooperativa de reciclagem; Política pública; Economia solidária; Gênero; Reciclagem profissional; Política pública; Cooperativismo; Reaproveitamento de resíduo sólido; Catador de lixo

É crescente o número de desempregado no país e a marginalização das relações no mercado de trabalho. Soma-se a este problema, uma série de fatores, como os níveis de educação, a renda, a cor da pele, e neste caso específico, o gênero. Contudo, há um caminho para que tais indivíduos consigam se inserir novamente na produção e geração de renda: a cooperativa de reciclagem. Neste viés, é preciso entender que a existência de uma cooperativa não garante aos cooperados os direitos e as garantias inerentes ao trabalho considerado digno pela legislação trabalhista vigente, ao contrário, existe um estigma que restringe muitas vezes o reconhecimento dessa função como necessária ao desenvolvimento social, econômico e político. Além disso, a situação das mulheres nas atividades ligadas a esse nicho mostra a urgência da previsão normativa que proteja o exercício deste trabalho e afaste os estereótipos criados pela sociedade. Por fim, é de grande importância relatar a existência das mulheres e o vínculo delas nas cooperativas de reciclagem como forma de resistência e luta por uma política nacional que solucione as burocracias institucionais e que dê respaldo ao movimento cooperativista em níveis estadual e municipal.