Maternidade no cárcere: a separação abrupta entre as mães e seus bebês à luz da Psicanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leal, Maria Clara Gonçalves
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12390
Resumo: O tema ora proposto tem sido alvo de pesquisas e discussões devido à necessidade de desenvolver políticas públicas e intervenções para que sejam garantidos os direitos das crianças nascidas no cárcere e suas famílias, principalmente devido ao aumento significativo de mulheres e gestantes nas penitenciárias brasileiras. O recente campo da Psicologia Jurídica abre espaço para que o psicólogo contribua no desenvolvimento de pesquisas e intervenções que enriqueçam o debate e contribuam na compreensão dos aspectos envolvidos neste cenário, em especial os referentes à relação entre as mães e seus bebês. Apesar da legislação extensa, nem sempre os procedimentos de separação das mães de suas filhas e filhos nascidos no cárcere, após o período de amamentação, acontece de forma que respeite a manutenção dos vínculos e que leve em consideração a saúde mental da criança e da mãe. À luz da psicanálise, pretende-se discutir no presente trabalho, sobre a importância de compreender essa relação inicial e priorizar ações que colaborem para o bem-estar das mães e de suas crianças nos primeiros meses de vida atravessados pelo contexto do cárcere
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