Efeito do esteroide quabaíba na modulação de linfócitos B e T e no modelo murino experimental de melanoma (B16)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Joyle Moreira Carvalho da
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30356
Resumo: Contém ilustrações, tabelas e gráficos
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spelling Efeito do esteroide quabaíba na modulação de linfócitos B e T e no modelo murino experimental de melanoma (B16)OuabaínaLinfócitos BLinfócitos TMelanoma B16ImunorregulaçãoOuabaínaLinfócitos BLinfócitos TMelanomaOuabainB lymphocytesT lymphocytesMelanoma (B16)Immune regulationContém ilustrações, tabelas e gráficosA ouabaína é um glicosídeo cardiotônico derivado de esteróides inicialmente extraída das raízes da árvore africana Ouabaio e de sementes d e Strophantus gratus que foi posteriormente descrita como um componente endógeno presente em mamíferos superiores. A glândula adrenal é o principal local de síntese e/ou estoque de ouabaína que é liberada em condições de estresse similares àquelas onde há secreção de glicocorticóides. A ouabaína é capaz de regular várias funções no sistema imunológico. Linfócitos maduros do sangue periférico têm aproximadamente 43.000 sítios de associação à ouabaína por célula e por isso essas células têm sido usadas como m odelo de estudo. Vários estudos dos efeitos de hormônios esteróides em linfócitos resultam da ação dos glicocorticóides, que estão envolvidos na maturação dos mesmos. A ouabaína é também um esteróide e sua administração in vivo em camundongos não promove a morte celular dos timócitos, mas sinergiza com os glicocorticóides levando a uma redução no número de timócitos CD4+CD8+ A ação da ouabaína sobre células malignas vem sendo também bastante abordada ao longo dos anos, porém pouco se sabe sobre a relação d o tratamento com ouabaína e a resposta do sistema imunológico ao melanoma (B16). A caracterização de possíveis interferências da ouabaína no desenvolvimento dos linfócitos B e T e na resposta imunológica ao melanoma é importante tendo em vista que a ouabaí na endógena é liberada em situações de estresse no organismo sendo por isso capaz de modular os linfócitos na imunidade tumoral. Nosso principal objetivo foi investigar se a ouabaína estaria promovendo modificações nos linfócitos B e T dos animais tratados in vivo e se essas modificações contribuem para a melhora na resposta ao tumor. Foram utiliza dos camundongos C57BL/6 (fêmeas/ 4 12 semanas de idade) para as injeções in vivo de ouabaína e/ou melanoma . O s animais foram separados em 4 grupos: Grupo 1 anim ais injet ados com meio; Grupo 2 animais injetados com 0,56mg /kg de ouabaína diluída em meio ; Grupo 3 animais injetados com meio somente nos três primeiros dias e 10 6 células de melanoma no 4º dia. Grupo 4: animais injetados com 0,56mg/kg de Ouabaína d iluída em meio nos três primeiros dias e 10 6 células de melanoma injetadas no 4º dia. Os animais foram injetados intraperitonealmente por 3 ou 4 dias consecutivos e no s dia s 4 º e 21º foram eutanasiados para a retirada do baço e/ou linfonodos mesentéricos para citometria . Nossos resultados mostram que a ouabaína foi capaz de reduzir os linfócitos B de baço, especialmente os linfócitos B foliculares os quais sofreram decréscimo em percentual e número absoluto. Além disso, a ouabaína sozinha também foi capaz de promover a redução em número absoluto das células TCD4 e T regulatórias. N os animais com melanoma há uma redução sig nificativa do número absoluto de linfócitos B. Em relação aos linfócitos T, observamos uma redução do número absoluto das células T regul atórias no s grupo s tratados com ouabaína injetados ou não com melanoma . As demais populações de linfócitos T não tiveram modulação significativa nesse orgão . No s linfonodo s mesentérico s , h ouve um acúmulo de linfócitos B no grupo melanoma tratado com ouabaí na, enquanto no grupo melanoma há uma redução percentual e em número absoluto de linfócitos B e essa redução parece ser em parte devido ao aumento de apoptose dessas células. Nos linfócitos T não foi observada nenhuma alteração significativa Junto s esses resultados contribuem para compreensão do estudo da modulação do sistema imunológico pela ou a baína na presença do melanomaThe ouabain (OUA) is a cardiotonic glycoside steroid derivative initially extracted from the roots of African tree Ouabaio and gratus Strophantus gratus seeds that was later described as an endogenous components present in superior mammals. The adrenal gland is the main site of synthesis a nd/or stock ouabain which is released on similar stress conditions where there i s secretion of glucocorticoids. The ouabain can regulate many functions of the immune system. Mature pe ripheral blood lymphocytes have approximately 43.000 association sites pe r cell to ouabain and thus these cells have been used as a model. Several studies of the effects of steroid hormones on lymphocytes resulting from the action of glucocorticoids, which are involved in the maturation of both. O uabain is also a steroid and in vivo administration in mice does not promote cell death of thymocytes, but synergizes with glucocorticoids leading to a reductio n in CD4+CD8+ thymocytes number The action of ouabain on malignant cells has been also addressed over the years , but little is known about the relationship of treatment with OUA and the immune response to melanoma B16). Characterization of possible interference of ouabain in the development of B and T lymphocytes and the immune response to melanoma is important in view of the en dogenous ouabain is released in s tressful situations in the body, therefore able to modulate the lymphocyte response in tumor immunity. Our main aim is to investigate if the ouabain would be promoting modifications of B and T lymphocytes of the animals tre ated in vivo and if these changes contributes to the improvement in the tumor response We used C57BL/6 mice (female/4 12 weeks of age ) for in vivo injection of ouabain and/or melanoma . The animals were divided into 4 groups: Group 1 animals injected w ith medium ; Group 2 animals injected with 0. 56mg/kg of ouabain diluted in medium ; Group 3 animals injected with medium only for three days and 10 6 melanoma cells on the 4 th day. Group 4 : animals injected with 0. 56mg/kg ouabain diluted in medium for thr ee days and 10 6 melanoma cells injected on the 4 th day. The animals were injected intraperitoneally for 3 or 4 consecutive days and on 4 th and 21 th day s were sacrificed for removal of the spleen and or lymph nodes to flow cytometry Our results show that o uabain was able to reduce the splenic B cells, especially follicular B cells that reduced in the percentage and absolute number. In addition, ouabain was also capable of promoting a reduction in the absolute number of CD4+ and regulatory T cells . In animal s with melanoma there was a significant reduction in the absolute number of B lymphocytes. In the case of T lymphocytes, a decrease in the absolute number of regulatory T cells in the groups treated with ouabain and injected or not with melanoma cells was observed The remaining populations of T cells had no significant modulation. In the mesenteric lymph nodes we observed an accumulation of B lymphocytes in animals with melanoma treated with ouabai n, whereas in the melanoma group there was a reduction of B cells and this reduction seems to be partially due to increased apoptosis. T lymphocytes had no significant change s Together, these findings contribute to understanding of the immune system modulation by ouabain i n the presence of melanoma76 f.Paiva, Luciana Souza dehttp://lattes.cnpq.br/5257634091758383Elsas, Pedro Paulo Xavierhttp://lattes.cnpq.br/9030149818517851Rochael, Mayra Carrijohttp://lattes.cnpq.br/6098192789501667Cruz, Daniella Areas Mendes dahttp://lattes.cnpq.br/2006096724553210Vale, André Macedohttp://lattes.cnpq.br/3556861172644653http://lattes.cnpq.br/5190744281119996Silva, Joyle Moreira Carvalho da2023-09-15T01:33:05Z2023-09-15T01:33:05Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA, Joyle Moreira Carvalho da. Efeito do esteroide quabaíba na modulação de linfócitos B e T e no modelo murino experimental de melanoma (B16). 2015. 76 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Programa de Pós-Graduação em Patologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015.http://app.uff.br/riuff/handle/1/30356CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-09-15T01:33:09Zoai:app.uff.br:1/30356Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202023-09-15T01:33:09Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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