Descobrindo Angola para além de Luanda: travessias literárias em romances de Arnaldo Santos e Manuel Rui

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jacob, Sheila Ribeiro
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11678
Resumo: Esta tese apresenta uma leitura, em diálogo, dos romances A casa velha das margens (1999), de Arnaldo Santos, e A casa do rio (2007), de Manuel Rui. A partir dos signos casa, rio e margens, mostramos como as viagens dos protagonistas Emídio Mendonça e Antero Salvino se desdobram em travessias históricas, subjetivas, identitárias e culturais, demonstrando como a saída de Luanda e o mapeamento de distintos espaços que conformam a nação angolana são formas de ampliação e atualização do famoso lema “Vamos descobrir Angola!”, de meados do século XX. Nessa travessia de leitura, recuperamos, inicialmente, a forte presença da cidade de Luanda nas produções literárias angolanas desde o século XIX até as décadas de 1950 e 1960. Depois, refletimos sobre o mapeamento ficcional de outros espaços, considerando os romances aqui analisados uma espécie de representação desses novos movimentos e descobertas. Assim, algumas das questões abordadas são as relações entre geografia e literatura e os temas das cartografias identitárias, cartogramas, neocolonialismo, identidades híbridas, desobediência epistêmica e tradição oral
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