Narrativas de si: comunicações e expressões como um percurso de diferentes linguagens no trabalho com TEA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Tainá Mani
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9902
Resumo: O transtorno do espectro do autismo (TEA) consiste em um distúrbio que engloba comprometimento na díade das áreas relacionadas à comunicação e à interação, e às ações simbólicas dos indivíduos. As causas e origens do transtorno ainda não são consensuais no campo da ciência, porém já se estabeleceu a concordância de que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento. Neste trabalho, o acompanhamento do sujeito com autismo compreende as suas narrativas como um fenômeno singular, ou seja, sua linguagem, verbal ou não, como uma ideação da subjetividade que se revela e se transforma no processo de encontro com o outro. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivos compreender como se estabelecem as narrativas de si e do mundo do sujeito diagnosticado com TEA, e suas possibilidades de construção de interações e auto-suporte. Para isso, utilizam-se como subsídios teóricos a perspectiva fenomenológica de Merleau-Ponty, a sócio-histórica de Lev Vigotsky e, por último, a perspectiva dialógica, apresentada por Martin Buber. É a partir de cinco estudos de caso com crianças de 03 a 12 anos, diagnosticadas com TEA, que se discutem as diferentes formas de narrativas de si que emergem nos processos clínicos retratados. Utilizou-se da metodologia narrativa, na defesa de que os sujeitos com TEA podem falar de si, e falam, em um movimento de comunicar-se que é singular e constante. O estudo dos casos, através do follow up, evidenciou que os recursos da dialogia e da narrativa viabilizam o desenvolvimento da pessoa com TEA, revelando a importância de sua singularidade e de sua expressão peculiar na relação com o mundo que pode tornar acessível sua condição, a partir do conceito de potência e não de déficit
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