Emoções e os espaços deformativos: um olhar interseccional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/27820 |
Resumo: | O presente trabalho está permeado por emoções e sentimentos em consonância com os espaços geográficos e ancorado sob a Geografia das Emoções. As emoções são compreendidas enquanto um fato espacial (SILVA, 2016), construídas por meio de uma influência social e cultural. Para tanto, o objetivo geral é compreender as diferentes vivências emocionais dos espaços deformativos, a escola e a universidade, e também, compará-la com os espaços públicos dos licenciandos em Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF) através de uma ótica interseccional dos marcadores de classe, gênero, sexualidade e raça. Assim, os objetivos específicos são (1) Relacionar a Geografia das Emoções, a Memória e a Interseccionalidade; (2) Apontar as emoções materializadas na subjetividade das memórias do espaço escolar, da vivência universitária e dos espaços públicos; (3) Analisar a dimensão espacial das emoções nos espaços deformativos. Os aportes teóricos centram-se nos conceitos de Geografia das Emoções, no qual as experiências emocionais são relacionadas ao espaço geográfico, aos lugares, às paisagens, aos territórios, de acordo com Silva (2016), no conceito de Memória de Bergson (2006) e no conceito de deformação de Brito (2016). A metodologia desenvolvida por Maria Rodó-Zarate de Relief Map enquanto uma ferramenta dos estudos da Geografia da Interseccionalidade foi desenvolvida enquanto possibilidade para a pesquisa. Como principais resultados que apontam para a diversidade da experiência vivida nesses espaços e como tal experiência é um lugar de dor e violência. Desta forma, considera-se importante o exercício de reflexão da dimensão emocional dos espaços para o desenvolvimento e composição da docência dos entrevistados a partir de um olhar sensível, interseccional e crítico. |
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