ANÁLISE COMPARATIVA DE DIFERENTES TEORIAS DO SUBDESENVOLVIMENTO LATINO-AMERICANO: da CEPAL à Teoria Marxista da Dependência

• Autor(a) principal: ARAÚJO, WALTER DE
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32016
• topic: Subdesenvolvimento.; Teoria geral; CEPAL; Teoria da dependência

Este trabalho faz uma análise comparativa das teorias do subdesenvolvimento latino-americano no intuito de compreender o motivo da manutenção do subdesenvolvimento na região. Neste estudo defende-se a ideia de que uma teoria geral do desenvolvimento, como a apresentada pelos autores pioneiros do desenvolvimento econômico, tende a estar do lado dos países desenvolvidos, pois reproduz o modelo centro-periferia, ficando inviável para os países subdesenvolvidos sairem da situação de subdesenvolvimento. Mesmo a CEPAL, que parte de uma crítica à teoria ricardiana das vantagens comparativas, promovendo uma teoria mais ajustada para a América Latina e discordando da concepção de comércio exterior apresentada pelos autores clássicos, entendendo que a partir dele surgiria um problema de difusão do progresso técnico, ainda não resolve o problema da inserção dos países latino-americanos em um sistema produtivo global que, para a teoria marxista da dependência apresentada por Marini, reproduz uma situação de subordinação dos países periféricos aos países centrais. A teoria cepalina enfrentou problemas nos anos 1960 em que, perdeu o apoio dos industriais, sendo esse o grupo que seria favorecido e mesmo assim preferiu se alinhar com latifundiários e capital estrangeiro. Tais problemas serão respondidos pela teoria da dependência.