Arquitetura, poder e resistência nas fazendas cafeeiras escravocratas do Espírito Santo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/26433 http://dx.doi.org/10.22409/PPGAU.2021.d.03463704773 |
Resumo: | A instituição do cativeiro de africanos e o racismo de Estado, estratégia colonizadora de Portugal, organizaram a sociedade brasileira e seus modos produtivos até o final do século XIX. O sistema produtivo de exploração implantado por Portugal no Brasil tinha por objetivo produzir excedentes destinados aos mercados consumidores europeus. Diante da tarefa colonizadora e mercantilista, a mão de obra escravizada, autorizada pelo eurocentrismo, justificava o sistema de opressão e violência com as populações violentamente retiradas de várias regiões do continente africano. A cultura do café iniciada comercialmente na região do Vale do Paraíba, irá modificar a sociedade brasileira da época. Esta “nova sociedade” e seus sujeitos têm como características o refinamento de seus costumes pela mudança dos hábitos de consumo e a brutalidade nas relações com os trabalhadores escravizados. As relações com esses trabalhadores se davam em uma sociedade altamente hierarquizada, controlada pelos grandes fazendeiros e organizada espacialmente através do dispositivo panóptico, fazendo funcionar uma frágil ilusão de controle social da população de escravizados naquele território. Este estudo lança o olhar para o sul da província do Espírito Santo, zona de expansão agrícola da cultura do café a partir do segundo quartel do século XIX, tendo como objetivo compreender em que contextos são estabelecidos os tensionamentos entre senhores e escravizados nesta região geográfica. Partimos da hipótese inicial de que no século XIX a arquitetura das fazendas escravocratas brasileiras, em especial as capixabas, refletia os efeitos de poder dessa sociedade. Assim, para problematizarmos as forças que sustentavam este modo de organização societal que maximiza as desigualdades, buscaremos aproximar duas perspectivas epistemológicas para pensarmos os usos e o funcionamento de formas e efeitos de poder: o pensamento de Michel Foucault que nos permite refletir sobre poder soberano e disciplinar no desejo de manutenção do sistema de privilégios escravocrata e o de Pierre Bourdieu, quando nos oferece como terreno fértil a categoria de análise “violência simbólica” como possibilidade de ampliarmos a conversa. Tentaremos responder a seguinte questão: de que maneira se manifesta o poder – simbólico e/ou soberano e/ou disciplinar –, nas relações entre a elite escravocrata e os negros escravizados no sul do Espírito Santo do século XIX e que rastros podemos percorrer para compreender as resistências dos sujeitos escravizados na fragilização desta prática e uso do poder. Buscaremos através de um trabalho de escavação híbrida, compreender como eram estabelecidas as relações de poder entre o coronel – no mix do poder soberano, disciplinar e simbólico – e os sujeitos escravizados – negros cativos. Pretendemos dar passagem nesta tese a vozes que foram silenciadas e invisibilizadas em uma versão da história brasileira. Para este trabalho de investigação, debruçaremos em fontes documentais, orais e memórias de populações quilombolas. Acreditamos que esse híbrido de possibilidades investigativas poderá contribuir com presenças, saberes ancestrais e suas lutas a favor de um mundo mais justo e igualitário. Qualificando as fontes orais e as memórias das resistências em pé de igualdade com as fontes documentais de arquivos e acervos, buscaremos nessas tradições que são fundamentadas na transmissão oral, os argumentos que talvez nos faltem nas fontes documentais. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo principal estudar e também problematizar a arquitetura rural capixaba do século XIX, em especial as fazendas cafeeiras escravocratas do sul do estado, buscando na complexidade do objeto arquitetônico compreender os usos e as dimensões políticas dos conceitos: quadrilátero funcional, dispositivo panóptico e relações de poder. |
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A cultura do café iniciada comercialmente na região do Vale do Paraíba, irá modificar a sociedade brasileira da época. Esta “nova sociedade” e seus sujeitos têm como características o refinamento de seus costumes pela mudança dos hábitos de consumo e a brutalidade nas relações com os trabalhadores escravizados. As relações com esses trabalhadores se davam em uma sociedade altamente hierarquizada, controlada pelos grandes fazendeiros e organizada espacialmente através do dispositivo panóptico, fazendo funcionar uma frágil ilusão de controle social da população de escravizados naquele território. Este estudo lança o olhar para o sul da província do Espírito Santo, zona de expansão agrícola da cultura do café a partir do segundo quartel do século XIX, tendo como objetivo compreender em que contextos são estabelecidos os tensionamentos entre senhores e escravizados nesta região geográfica. Partimos da hipótese inicial de que no século XIX a arquitetura das fazendas escravocratas brasileiras, em especial as capixabas, refletia os efeitos de poder dessa sociedade. Assim, para problematizarmos as forças que sustentavam este modo de organização societal que maximiza as desigualdades, buscaremos aproximar duas perspectivas epistemológicas para pensarmos os usos e o funcionamento de formas e efeitos de poder: o pensamento de Michel Foucault que nos permite refletir sobre poder soberano e disciplinar no desejo de manutenção do sistema de privilégios escravocrata e o de Pierre Bourdieu, quando nos oferece como terreno fértil a categoria de análise “violência simbólica” como possibilidade de ampliarmos a conversa. Tentaremos responder a seguinte questão: de que maneira se manifesta o poder – simbólico e/ou soberano e/ou disciplinar –, nas relações entre a elite escravocrata e os negros escravizados no sul do Espírito Santo do século XIX e que rastros podemos percorrer para compreender as resistências dos sujeitos escravizados na fragilização desta prática e uso do poder. Buscaremos através de um trabalho de escavação híbrida, compreender como eram estabelecidas as relações de poder entre o coronel – no mix do poder soberano, disciplinar e simbólico – e os sujeitos escravizados – negros cativos. Pretendemos dar passagem nesta tese a vozes que foram silenciadas e invisibilizadas em uma versão da história brasileira. Para este trabalho de investigação, debruçaremos em fontes documentais, orais e memórias de populações quilombolas. Acreditamos que esse híbrido de possibilidades investigativas poderá contribuir com presenças, saberes ancestrais e suas lutas a favor de um mundo mais justo e igualitário. Qualificando as fontes orais e as memórias das resistências em pé de igualdade com as fontes documentais de arquivos e acervos, buscaremos nessas tradições que são fundamentadas na transmissão oral, os argumentos que talvez nos faltem nas fontes documentais. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo principal estudar e também problematizar a arquitetura rural capixaba do século XIX, em especial as fazendas cafeeiras escravocratas do sul do estado, buscando na complexidade do objeto arquitetônico compreender os usos e as dimensões políticas dos conceitos: quadrilátero funcional, dispositivo panóptico e relações de poder.Institutionalized Africans slavery and systemic racism as a portuguese colonizing strategy, arranged Brazilian society and its mode of production up until the late 19th century. The exploitative production system applied by Portugal in Brazil aimed at producing surpluses destined for European consumer markets. Confronted with colonizing and mercantilist errands, the use of enslaved workforce legitimized by Eurocentrism justified a system of oppression and violence with populations removed from various regions of the African continent. The coffee cultivation that started commercially in the region of Vale do Paraíba has changed Brazilian society back then. That “new society” and its subjects are characterized by the refinement of their customs by changing consumption habits, and the violence in the relations with enslaved workers. The relations with these workers emerged in a highly hierarchical society, controlled by the big farmers and spatially organized through the panopticon, creating a false impression of social control of the enslaved population in that territory. This study analizes the south of the province of Espírito Santo, an area of agricultural expansion of coffee culture in the second quarter of the 19th century, aiming to understand in which contexts the tension between masters and enslaved people is established in this geographic region. We started from the initial hypothesis that in the 19th century the architecture of Brazilian slave farms, especially in the state of Espírito Santo, reflected the effects of power in this society. Thus, problematizing the forces that supported this mode of social organization that maximizes inequalities, we seek to link two epistemological perspectives to think about the uses and functioning of forms and effects of power: Michel Foucault's thoughts that permit us to reflect on sovereign power and discipline in the desire to maintain the system of slave privileges and those from Pierre Bourdieu since he offers us, as a fertile ground, the analysis category "symbolic violence" as a possibility to expand the study. We will try to answer the following question: how is power manifested - symbolic and / or sovereign and / or disciplinary - in the relations between the slave elite and the enslaved blacks in the south of Espírito Santo in the 19th century and which trails can we follow to understand the resistance of the enslaved subjects in the weakening of this practice and the use of power. Through hybrid excavation work, we will seek to understand how power relations were established between the colonel - in the mix of sovereign, disciplinary and symbolic power - and the enslaved subjects - black captives. We intend to give voice in this thesis to those that have been silenced and made invisible in a version of Brazilian history. For this research work, we will be looking at documental and oral sources as well as memoirs of quilombola populations. We believe that this hybrid of investigative possibilities can contribute with presence, ancestral knowledge and their struggles in favor of a fairer and more egalitarian world. Qualifying the oral sources and the memories of the resistances on equal terms with the documentary sources of archives and collections, we will look for in those traditions that are based on the oral transmission, the arguments that we may lack in the documental sources. Therefore, this research has as main objective to study and also to problematize the rural architecture of Espírito Santo in the 19th century, especially the slave coffee farms in the south of the state, seeking in the complexity of the architectural object to understand the uses and the political dimensions of the concepts: functional quadrangle, panopticon and power relations.240Moreira, Pedro da Luzhttp://lattes.cnpq.br/5353829319226307Miranda, Clara Luizahttp://lattes.cnpq.br/9723975125785156Guimaraens, Dinah Tereza Papi dehttp://lattes.cnpq.br/2261328991405752Mesentier, Leonardo Marques dehttp://lattes.cnpq.br/8213239430578690Andrade Junior, Nivaldo Vieira dehttp://lattes.cnpq.br/7181901084951338http://lattes.cnpq.br/4522635712201244Hautequestt Filho, Genildo Coelho2022-10-07T18:43:22Z2022-10-07T18:43:22Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfHAUTEQUESTT FILHO, Genildo Coelho. 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