Os posicionamentos políticos do Serviço Social: um avante classista do intelectual orgânico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marins, Teresa Rocha de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8919
Resumo: A presente dissertação, inserida na linha de pesquisa Serviço Social, Políticas Públicas e Formação Profissional do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense, tem por objetivo o estudo da dimensão intelectual do Serviço Social a partir da análise dos posicionamentos políticos da categoria. Como desdobramento desta análise, trazemos o referencial gramsciano para compreender a dimensão intelectual do trabalho do assistente social, estudando os “intelectuais” em Gramsci e, assim, descortinar o debate em torno do intelectual orgânico. Também como objetivo específico, fizemos o mapeamento das declarações e posicionamentos políticos impressos nos boletins do “CFESS Manifesta” dos últimos 10 anos, como retrato dos posicionamentos que o conjunto CFESS/CRESS assume na direção da categoria profissional, percebendo como o Serviço Social vem afirmando (ou não) seu projeto ético-político, articulando-se com as lutas da classe trabalhadora, em defesa de um projeto de sociedade anti-capitalista. Partimos da análise da perspectiva hegemônica que direciona a profissão, ou seja, um projeto majoritário no interior da profissão, que possui sua dimensão teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa respaldada por seguimentos representativos e históricos que dão direção ao Serviço Social na sociedade brasileira, à medida que assume uma direção intelectual no processo de crítica a posturas reacionárias. O Serviço Social é uma profissão assalariada, atravessada pela luta de classes, e nossa pesquisa analisará também esse palco de contradições no mundo do trabalho, trazendo o debate sobre o Estado a formação social brasileira, percebendo a que classe social o projeto ético-político da profissão, materializado em seus posicionamentos políticos, tende a se vincular.
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