Aves e aeronaves : riscos e desafios para a ciência e sociedade quanto ao perigo aviário

Bibliographic Details
Main Author: Bruno, Sávio Freire
Publication Date: 2016
Other Authors: Barreto, Julia Rodrigues
Format: Book
Language: por
Source: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Download full: http://app.uff.br/riuff/handle/1/29356
Summary: Em conjunto com os dados nacionais já existentes, este livro objetiva sintetizar o conhecimento disponível sobre o tema do perigo aviário no país e no mundo. O perigo aviário pode ser definido como o risco potencial de colisão de uma aeronave com uma ave ou bando de aves, seja no solo ou em determinada porção do espaço. Desde antes do primeiro voo de Santos Dumont, em 1906, colisões com aves já eram possibilidade real de risco a ser considerada pelos pioneiros da aviação. A primeira colisão aviária a causar perda humana foi com o norte-americano Calbraith Rogers, em um voo sobre Long Beach, Califórnia. Desde então, estima-se que o perigo aviário tenha levado à morte de mais de 276 pessoas e, no mínimo, 25 mil aves são perdidas a cada ano. O perigo aviário agravou-se, e é contínua ameaça na história da aviação, com exemplos que alcançaram reconhecimento mundial, como o caso, em 2009, do Airbus que, após colidir com gansos canadenses de 3,6 kg, teve pouso forçado no rio Hudson, em Nova York. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos totalizou 9.423 colisões com a fauna silvestre somente nos últimos 17 anos. Mais de 87 mil colisões de aves num intervalo de 19 anos (1990-2008) nos Estados Unidos podem-se contabilizar por relatos à Administração Federal de Aviação (FAA), órgão semelhante à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do Brasil. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), as grandes empresas aéreas lidam com prejuízos diretos superiores a US$ 4 milhões todo ano. Apesar de alto, considera-se que o valor dos prejuízos decorrentes de colisões alcançados atualmente evidenciam somente parte do dano, pois os custos indiretos multiplicam o montante por quatro e, em alguns casos, por cinco. Segundo os autores, ainda há muito a se avançar na pesquisa do assunto, principalmente no Brasil, até que se alcancem estratégias eficazes de mitigação. Tendo o estudo avançado mais em outros países, Sávio Bruno e Julia Barreto destacam a importância de se aproveitar e utilizar esses dados e resultados para compor uma visão do panorama da colisão aviária no Brasil, e assim contribuir para o crescente reconhecimento do risco aviário e para o avanço em pesquisas nessa vertente
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