Teoria ampliada do estado e biopolítica em tempos de crack na redemocratização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Dayana Rosa Duarte
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/2024
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo principal analisar a política pública de drogas no município do Rio de Janeiro, tendo como horizonte a Reforma Psiquiátrica na forma da Lei 10.216/2001. Utiliza-se de metodologia mista para interpretar o conteúdo do material jornalístico acumulado pelo Observatório de Política de Drogas do LAPSICON-UFF, no período de 2011-2013, e conteúdo de entrevistas realizadas com intelectuais orgânicos da área. Para tanto, toma-se como marco teórico as obras de Michel Foucault e Antonio Gramsci no que tange, respectivamente, à biopolítica e teoria ampliada do Estado. Tais interlocutores contribuem na comparação da relação entre a normalização dos corpos e os códigos de posturas do Império e a atual conjuntura de política para drogas que, conforme será apresentado, indica o retorno do paradigma manicomial baseado no isolamento e higienização social e identifica a obsessão estatal em situar o desvio da norma como sintoma contemporâneo.
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