Pra frente que se anda: as dinâmicas e moralidades das mobilidades de motogirls
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/24817 |
Resumo: | Este trabalho busca pensar as noções de mobilidade através da discussão sobre moralidades e economias. São produzidas descrições sobre a vida e a rotina de motogirls: entregadoras motofretistas que utilizam a motocicleta como principal meio de locomoção para trabalhar. A partir do método etnográfico, é possível ter acesso à como estas trabalhadoras percebem o mundo social e as relações à sua volta. Partindo do recorte de gênero, é possível oferecer uma discussão sobre as nuances e dimensões que atravessam uma das dificuldades enfrentadas por elas nas ruas. Destacam-se também as múltiplas atividades que funcionam como complemento de renda. Relaciona-se a isso a administração de suas casas e famílias, os saberes compartilhados através da vivência e da prática, e os equipamentos e instrumentos utilizados como suporte. A partir disto, discuto os valores e sentidos que são caros à estas trabalhadoras, mobilizados por elas de múltiplas formas e em diferentes contextos. Sobretudo, a própria noção de liberdade e de manha, a partir da descrição dos processos responsáveis pela formação da motogirl, e do que é considerado ser uma boa motogirl. Aliado à isso, evidencio a noção do trabalho com entregas como guerra, quem são as e os guerreiros e os “inimigos” a serem enfrentados. Por exemplo, as intempéries climáticas, as dificuldades cotidianas, os perigos e as proteções acionadas. Por fim, evoco o uso das ferramentas e equipamentos aliados às habilidades e técnicas adquiridas como práticas absorvidas ao longo das trajetórias, caminhos e experiências de vida. |
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Pra frente que se anda: as dinâmicas e moralidades das mobilidades de motogirlsMobilidadesEconomiasUniversos PopularesMotogirlsEtnografiaMobilidade urbanaEtnografiaconomia popularMotociclistaMulherMobilityEconomiesConventional UniversesMotogirlsEthnographyEste trabalho busca pensar as noções de mobilidade através da discussão sobre moralidades e economias. São produzidas descrições sobre a vida e a rotina de motogirls: entregadoras motofretistas que utilizam a motocicleta como principal meio de locomoção para trabalhar. A partir do método etnográfico, é possível ter acesso à como estas trabalhadoras percebem o mundo social e as relações à sua volta. Partindo do recorte de gênero, é possível oferecer uma discussão sobre as nuances e dimensões que atravessam uma das dificuldades enfrentadas por elas nas ruas. Destacam-se também as múltiplas atividades que funcionam como complemento de renda. Relaciona-se a isso a administração de suas casas e famílias, os saberes compartilhados através da vivência e da prática, e os equipamentos e instrumentos utilizados como suporte. A partir disto, discuto os valores e sentidos que são caros à estas trabalhadoras, mobilizados por elas de múltiplas formas e em diferentes contextos. Sobretudo, a própria noção de liberdade e de manha, a partir da descrição dos processos responsáveis pela formação da motogirl, e do que é considerado ser uma boa motogirl. Aliado à isso, evidencio a noção do trabalho com entregas como guerra, quem são as e os guerreiros e os “inimigos” a serem enfrentados. Por exemplo, as intempéries climáticas, as dificuldades cotidianas, os perigos e as proteções acionadas. Por fim, evoco o uso das ferramentas e equipamentos aliados às habilidades e técnicas adquiridas como práticas absorvidas ao longo das trajetórias, caminhos e experiências de vida.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESThis essay aims to reflect on the notions of mobilities through the discussion of moralities and economies. Some descriptions are produced about the life and routine of motogirls, women who use motorcycles as their main mean of transportation and work. Using the ethnographic method, it is possible to access how these workers perceive the social world and the relationships around them. Looking through the gender angle, it is possible to offer a discussion about the nuances and dimensions that take part in some of the difficulties faced by these women. It is possible to highlight the multiple activities that function as income complements. The financial administration of their homes and families are related to that. After that, I discuss the values and meanings that are dear to these workers, mobilized by them in multiple ways and in different contexts, such as the very notion of "freedom" and "trickery", from the description of the processes responsible for the formation of the motogirl, and what is considered to be a good motogirl. Allied to this, I bring into consideration the notion of delivery work as a "war", who are the warriors and the "enemies" to be fought, such as the inclement weather, the everyday risks and the protections and beliefs they use to face it. Finally, I bring the use of the "tools" and techniques acquired as practical skills absorbed throughout paths and life's experiences.Guedes, André DumansHirata, Daniel VelosoRabossi, FernandoCouto, Ana Raquel Rosa do2022-03-30T14:13:53Z2022-03-30T14:13:53Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCOUTO, Ana Raquel Rosa do. Pra frente que se anda: as dinâmicas e moralidades das mobilidades de motogirls. 2022. 127 f. (Mestrado em Sociologia)- Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.http://app.uff.br/riuff/handle/1/24817http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-03-30T14:13:58Zoai:app.uff.br:1/24817Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-03-30T14:13:58Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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