Os desafios para inserção social da população LGBTQ+ via mercado de trabalho formal no Brasil: entre a discriminação e a exploração

• Autor(a) principal: Carvalho, Guilherme Viana
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23005
• topic: Trabalho formal; Sistema de classes; Patriarcado; Capitalismo; LGBTQI+; Gênero; Sexualidade; Discriminação; Mercado de trabalho; Inclusão social; Orientação sexual; Formal work; Class system; Patriarchy; Capitalism; Genre; Sexuality; Discrimination

Na presente monografia, visa-se mostrar o panorama da realidade da população LGBTQI+ via inserção no mercado de trabalho formal. Inicialmente, é feito um recorte temático por meio das obras de Marshall, Santos e Carvalho, com o intuito de melhor vislumbrar a formação do sistema de classes no Brasil, estando a cidadania regulada aqueles que exerciam labor formal. Em seguida, é realizado um estudo sobre as origens do patriarcado e como o mesmo se entrelaça diretamente com o sistema de produção capitalista, resultando na hierarquização da figura masculina e sua dominação de gênero, bem como a padronização do comportamento heterossexual na sociedade, responsável pela exclusão social de mulheres e LGBTQI+. Entende-se que a opressão LGBTQI+ é um subproduto da opressão feminina, entretanto, por meio da obra de Foucault, foi possível observar que a violência homofóbica se perfaz desde a colonização, deixando marcas profundas na vida dessa comunidade que desde muito cedo vivenciam as mazelas do preconceito e o desamparo do Estado que não garante os direitos básicos e fundamentais a todos de maneira igualitária. Assim, por meio do estudo, demonstra-se o percurso enfrentado pela comunidade LGBTQI+ no mercado de trabalho, assim como as diferenças encontradas por cada uma das diversas formas de expressão da sexualidade que compõe essa sigla, de maneira que se certificou as discriminações e explorações suportadas por eles e uma intervenção por meio de políticas públicas que acreditamos que possa modificar essa realidade