A temática da facticidade em Heidegger

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Amanda Mendes Cavalcante dos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6821
Resumo: Na história da filosofia, Martin Heidegger é reconhecido pela ousadia de seu pensamento: com ele temos uma crítica à ontologia tradicional a partir da fenomenologia de Husserl, da hermenêutica alemã, e da “destruição” da metafísica com vistas à uma recuperação da questão do sentido do Ser. Esquematicamente, o conjunto de suas obras é dividido em dois momentos: em seu primeiro momento, Heidegger está voltado para o que ele chama de ontologia fundamental, ou fenomenologia ontológica da existência, projeto que necessita de uma “destruição” da metafísica instaurada e enraizada em todos os domínios do saber e da vida, dado seu tempo histórico. Já em seu segundo momento, Heidegger passa a considerar a questão do Ser como fundo geral de suas obras, reconfigurando-a no sentido de afirmar a história da metafísica como sendo a história do Ser (posto que nela encontramos o modo como o homem compreende a si mesmo e ao mundo). Em se tratando do seu primeiro momento, o filósofo é fortemente influenciado por duas escolas filosóficas: a fenomenologia e a hermenêutica alemã, de modo que seu trabalho só consegue ser levado a cabo dado tais filiações filosóficas. Na fenomenologia, influência de seu mestre Edmund Husserl, Heidegger encontra as bases necessárias para expor sua investigação de modo a proceder em direção a um método fenomenológico; com a hermenêutica, por sua vez, ele encontra uma forma de análise para proceder sua questão ontológica partindo da noção de compreensão do que se mostra (compreensão dos fenômenos).
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