Suicídio: um olhar para os sobreviventes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa Junior, Edson Dias
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6463
Resumo: O objetivo deste trabalho foi abordar a questão de como lidar com os sobreviventes de um suicídio sobre a ótica de uma abordagem humanista. So-breviventes aqui, num entendimento daquelas pessoas que ficam e precisam lidar com a dor da perda. Estes são os sobreviventes, pais, filhos, cônjuges, avós, tios, primos, amigos, vizinhos etc. O luto é um processo natural diante de perdas significativas, porém o luto como consequência do suicídio tem peculia-ridades intensas e que tende a durar por mais tempo, além da sensação de culpa e buscas de porquês, e que precisam ser trabalhados. Eis o desafio do psicoterapeuta. O atendimento disponível para os sobreviventes do suicídio é denominado de pósvenção e que também é uma maneira de prevenção para os que ficam. No mundo, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, e a cada três segundos uma pessoa atenta contra a própria vida. Em 2012, por suicídio, cerca de 804 mil pessoas morreram em todo o mundo. O Brasil é o oitavo país em número absoluto. Foram registradas 11.821 mortes, cerca de 30 por dia no ano de 2012. Os números publicados pela Associação Brasileira de Psiquiatria ainda chamam a atenção para um grave fator, a da grande variabili-dade regional nas taxas, além da subnotificação, já que não se fala sobre sui-cídio. Tão importante quanto falar é saber ouvir. Abrir-se à possibilidade de se acolher com empatia alguém que sofre a sua dor de forma singular é o primeiro grande passo para um atendimento terapêutico com possibilidade de bons re-sultados para o cliente enlutado por uma perda fruto do suicídio
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