Avaliação epidemiológica e genotípica em amostras clínicas de colonização nasal por staphylococcus aureus resistentes a meticilina em crianças e adolescentes atendidos em clínicas pediátricas pública e privada em Niterói - RJ
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/14122 |
Resumo: | Nos últimos anos, a infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) tem emergido como um desafio a população mundial, dada a prevalência aumentada de colonização e consequentemente, infecções causadas por este organismo e as significativas taxas de morbimortalidade atribuídas a este agente etiológico. Evidências mostram que a colonização nasal pode atuar como reservatório do patógeno na comunidade e indivíduos colonizados têm chance aumentada de desenvolver infecção por S. aureus. A abordagem e o tratamento adequados de infecções graves por MRSA dependerão do reconhecimento rápido deste microrganismo. O presente estudo tem como objetivo caracterizar fenotípica e genotipicamente amostras de colonização nasal por MRSA encontradas na comunidade, obtidas através de swab nasal, de uma clínica pediátrica pública e outra privada. Para isso, além da identificação da espécie bacteriana foi feita avaliação do perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Posteriormente as amostras foram genotipadas para pesquisa do gene de resistência à meticilina (mecA), do cassete cromossômico estafilocócico (SCCmec), e da Leucocidina de Panton-Valentine (PVL), através da reação de polimerase em cadeia (PCR). Das 600 amostras clínicas incluídas no estudo (300 de clínica pública e 300 de clínica privada), 224 (37,34%) apresentaram resultado positivo para S. aureus, sendo 49 (8,17%) MRSA. Essas amostras tiveram perfil de resistência variado aos demais antibióticos testados. Os clones de MRSA genotipados, sendo 100% positivos para o gene mecA e 10 amostras (20,4%) positivas para o gene de leucocidina de Panton-Valentine (PVL). A prevalência de amostras de S. aureus e MRSA nos participantes do estudo foi alta, ressaltando a importância de vigilância epidemiológica das infecções causadas por bactérias multiresistentes, visando melhorar a terapêutica dos indivíduos, após conhecimento das cepas circulantes, assim como a assistência de saúde prestada a esses pacientes. |
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A abordagem e o tratamento adequados de infecções graves por MRSA dependerão do reconhecimento rápido deste microrganismo. O presente estudo tem como objetivo caracterizar fenotípica e genotipicamente amostras de colonização nasal por MRSA encontradas na comunidade, obtidas através de swab nasal, de uma clínica pediátrica pública e outra privada. Para isso, além da identificação da espécie bacteriana foi feita avaliação do perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Posteriormente as amostras foram genotipadas para pesquisa do gene de resistência à meticilina (mecA), do cassete cromossômico estafilocócico (SCCmec), e da Leucocidina de Panton-Valentine (PVL), através da reação de polimerase em cadeia (PCR). Das 600 amostras clínicas incluídas no estudo (300 de clínica pública e 300 de clínica privada), 224 (37,34%) apresentaram resultado positivo para S. aureus, sendo 49 (8,17%) MRSA. Essas amostras tiveram perfil de resistência variado aos demais antibióticos testados. Os clones de MRSA genotipados, sendo 100% positivos para o gene mecA e 10 amostras (20,4%) positivas para o gene de leucocidina de Panton-Valentine (PVL). A prevalência de amostras de S. aureus e MRSA nos participantes do estudo foi alta, ressaltando a importância de vigilância epidemiológica das infecções causadas por bactérias multiresistentes, visando melhorar a terapêutica dos indivíduos, após conhecimento das cepas circulantes, assim como a assistência de saúde prestada a esses pacientes.In recent years, infection with methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) has emerged as a worldwide challenge , because of the increased prevalence of colonization, consequently infections and the significant morbidity and mortality rates associated with this etiologic agent. Evidence shows that nasal colonization can act as a pathogen reservoir in the community and colonized individuals have increased chances for developing infection by S. aureus. The approach and the appropriate treatment of serious infections for MRSA will depend on rapid recognition of this microorganism. This study aims to characterize phenotypic and genotypically, isolates of nasal colonization by MRSA found in the community, from nasal swabs, in a public and private pediatric clinic. For this, besides the identification of bacterial species it has been performed was made assessment of the susceptibility testing to antimicrobial agents. Subsequently, the samples were genotyped searching for methicillin resistance gene (mecA) of Staphylococcal chromosomal cassette (SCCmec), and Leukocidin Panton-Valentine (PVL) by polymerase chain reaction (PCR). Of the 600 samples included in the study (300 public and 300 private pedriatric clinics), 224 (37.34%) were positive for S. aureus and 49 (8.17%) for MRSA. These isolates presented a varied resistance profile based on all antimicrobial agents tested. All MRSA clones tested positive for the mecA gene and 10 samples (20.4%) were positive for Leucocidin gene Panton-Valentine (PVL). The prevalence of S. aureus and MRSA among study subjects was high, emphasizing the importance of epidemiological surveillance of infections caused by multiresistant bacteria, to improve the treatment of individuals, after knowledge of the circulating strains and to to assist these patientsAlves, Fábio AguiarPinheiro, Marcia SoaresBarros, Rosana RochaPereira, Renata Freire AlvesSantos, Allyne Fandiño Martinez dos2020-06-24T17:48:22Z2020-06-24T17:48:22Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/14122Aluno de GraduaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-11-25T16:43:55Zoai:app.uff.br:1/14122Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:20:06.543530Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Nos últimos anos, a infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) tem emergido como um desafio a população mundial, dada a prevalência aumentada de colonização e consequentemente, infecções causadas por este organismo e as significativas taxas de morbimortalidade atribuídas a este agente etiológico. Evidências mostram que a colonização nasal pode atuar como reservatório do patógeno na comunidade e indivíduos colonizados têm chance aumentada de desenvolver infecção por S. aureus. A abordagem e o tratamento adequados de infecções graves por MRSA dependerão do reconhecimento rápido deste microrganismo. O presente estudo tem como objetivo caracterizar fenotípica e genotipicamente amostras de colonização nasal por MRSA encontradas na comunidade, obtidas através de swab nasal, de uma clínica pediátrica pública e outra privada. Para isso, além da identificação da espécie bacteriana foi feita avaliação do perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Posteriormente as amostras foram genotipadas para pesquisa do gene de resistência à meticilina (mecA), do cassete cromossômico estafilocócico (SCCmec), e da Leucocidina de Panton-Valentine (PVL), através da reação de polimerase em cadeia (PCR). Das 600 amostras clínicas incluídas no estudo (300 de clínica pública e 300 de clínica privada), 224 (37,34%) apresentaram resultado positivo para S. aureus, sendo 49 (8,17%) MRSA. Essas amostras tiveram perfil de resistência variado aos demais antibióticos testados. Os clones de MRSA genotipados, sendo 100% positivos para o gene mecA e 10 amostras (20,4%) positivas para o gene de leucocidina de Panton-Valentine (PVL). A prevalência de amostras de S. aureus e MRSA nos participantes do estudo foi alta, ressaltando a importância de vigilância epidemiológica das infecções causadas por bactérias multiresistentes, visando melhorar a terapêutica dos indivíduos, após conhecimento das cepas circulantes, assim como a assistência de saúde prestada a esses pacientes. |
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