Avaliação do efeito de fatores de risco para intoxicação digitálica na farmacocinética da digoxina
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/12500 |
Resumo: | O conhecimento dos parâmetros farmacocinéticos (PK) dos fármacos em diferentes pacientes é essencial para o estabelecimento de regimes terapêuticos seguros. A digoxina aumenta a contratilidade do miocárdio e é indicada para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) com disfunção sistólica, associada à alta frequência ventricular observada na fibrilação atrial. Ela apresenta janela terapêutica estreita e é descrito na literatura que a intoxicação digitálica pode ocorrer devido a interações medicamentosas ou a comorbidades. O presente estudo foi dividido em duas fases (Aprovação do Comitê de Ética do INC: 0306/07-12-10). O objetivo da primeira fase foi determinar o perfil de pacientes usuários de digoxina com maior risco de intoxicação digitálica. Na segunda fase do estudo o objetivo foi observar a influência de diferentes fatores de risco sobre a farmacocinética da digoxina: associações terapêuticas (carvedilol e omeprazol) e comorbidades (insuficiência renal). Uma análise retrospectiva dos dados de 647 pacientes internados na enfermaria de insuficiência cardíaca/transplante do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) entre 2009 e 2010 foi realizada, por meio da análise dos prontuários dos indivíduos que receberam digoxina por via oral, incluindo os respectivos valores de concentração plasmática (Cp). Dentre os pacientes internados na enfermaria durante este período, 194 usaram digoxina. No entanto, foi possível ter acesso a dados detalhados de apenas 185 indivíduos. A Cp do digitálico foi medida em 80 pacientes, apresentando-se fora da janela terapêutica em 42 indivíduos. De acordo com os dados obtidos, o perfil dos pacientes associados à Cp de digoxina fora da janela terapêutica inclui indivíduos do sexo masculino (79%), classe funcional (NYHA) III da IC (65%), apresentando insuficiência renal (33%). Uma vez estabelecido o perfil dos pacientes relacionados a um maior risco de intoxicação digitálica, os pacientes em uso de digoxina, do sexo masculino em CF III da IC e com idade entre 21 e 60 anos foram incluídos no estudo após a assinatura de termo de consentimento informado. Indivíduos usando digoxina 0,125-0,250mg foram agrupados de acordo com comorbidades e associações terapêuticas. Amostras de sangue foram coletadas em 6 pontos diferentes ao longo de 24 horas após a administração oral de digoxina. A medida da Cp do digitálico foi realizada utilizando o método de imuno-quimioluminescência. Os dados foram apresentados como média e erro padrão da média. Foi possível alocar pacientes com diferentes doses de digoxina no mesmo estrato, porque não houve diferença significativa na PK do digitálico devido à dose. Foi observada diferença estatística na Cp da digoxina 24 h após administração e no parâmetro CL/F entre os pacientes em uso concomitante de carvedilol (AUC0-24 = 26,68 ± 3,31 ng.h/mL, Cmax = 1,40 ± 0,12 ng/mL, Tmax = 2,00 0,55 h; CL/F = 0,074 * 0,019 L/h/Kg) comparados com aqueles que não usaram (AUC0-24 = 17,60 2,09 ng.h/mL, Cmax = 1,05 0,074 ng/mL, Tmax = 3,67 2,19 h; CL/F = 0,237 * 0,071 L/h/Kg). Não houve diferença estatística entre os grupos de pacientes por ocasião da associação com omeprazol (sem associação: AUC0-24 = 25,52 ± 2,87 ng.h/mL, Cmax = 1,38 ± 0,15 ng/mL, Tmax = 2,83 0,92 h; CL/F = 0,11 0,03 L/h/Kg versus com associação: AUC0-24 = 21,47 3,23 ng.h/mL, Cmax = 1,25 0,17 ng/mL, Tmax = 1,67 0,21 h; CL/F = 0,14 0,03 L/h/Kg) nem entre os pacientes com (AUC0-24 = 23,55 3,99 ng.h/mL, Cmax = 1,32 0,20 ng/mL, Tmax = 2,32 0,98 h; CL/F = 0,139 0,035 L/h/Kg) e sem insuficiência renal (AUC0-24 = 28,83 4,57 ng.h/mL, Cmax = 1,63 0,41 ng/mL, Tmax = 1,00 0 h; CL/F = 0.088 0,026 L/h/Kg) no que tange à PK da digoxina. De acordo com nossos dados, é possível afirmar que apenas o carvedilol afetou a farmacocinética da digoxina. A despeito dos resultados obtidos com o beta bloqueador, este trabalho sugere que a influência das comorbidades e interações medicamentosas sobre a farmacocinética da digoxina parece ser melhor estimada através de modelos matemáticos desenvolvidos a partir de estudos farmacocinéticos experimentais |
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Avaliação do efeito de fatores de risco para intoxicação digitálica na farmacocinética da digoxinaFarmacocinéticaDigoxinaJanela terapêuticaInsuficiência cardíacaDigoxinaFarmacocinéticaPharmacokineticsDigoxinTherapeutic windowO conhecimento dos parâmetros farmacocinéticos (PK) dos fármacos em diferentes pacientes é essencial para o estabelecimento de regimes terapêuticos seguros. A digoxina aumenta a contratilidade do miocárdio e é indicada para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) com disfunção sistólica, associada à alta frequência ventricular observada na fibrilação atrial. Ela apresenta janela terapêutica estreita e é descrito na literatura que a intoxicação digitálica pode ocorrer devido a interações medicamentosas ou a comorbidades. O presente estudo foi dividido em duas fases (Aprovação do Comitê de Ética do INC: 0306/07-12-10). O objetivo da primeira fase foi determinar o perfil de pacientes usuários de digoxina com maior risco de intoxicação digitálica. Na segunda fase do estudo o objetivo foi observar a influência de diferentes fatores de risco sobre a farmacocinética da digoxina: associações terapêuticas (carvedilol e omeprazol) e comorbidades (insuficiência renal). Uma análise retrospectiva dos dados de 647 pacientes internados na enfermaria de insuficiência cardíaca/transplante do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) entre 2009 e 2010 foi realizada, por meio da análise dos prontuários dos indivíduos que receberam digoxina por via oral, incluindo os respectivos valores de concentração plasmática (Cp). Dentre os pacientes internados na enfermaria durante este período, 194 usaram digoxina. No entanto, foi possível ter acesso a dados detalhados de apenas 185 indivíduos. A Cp do digitálico foi medida em 80 pacientes, apresentando-se fora da janela terapêutica em 42 indivíduos. De acordo com os dados obtidos, o perfil dos pacientes associados à Cp de digoxina fora da janela terapêutica inclui indivíduos do sexo masculino (79%), classe funcional (NYHA) III da IC (65%), apresentando insuficiência renal (33%). Uma vez estabelecido o perfil dos pacientes relacionados a um maior risco de intoxicação digitálica, os pacientes em uso de digoxina, do sexo masculino em CF III da IC e com idade entre 21 e 60 anos foram incluídos no estudo após a assinatura de termo de consentimento informado. Indivíduos usando digoxina 0,125-0,250mg foram agrupados de acordo com comorbidades e associações terapêuticas. Amostras de sangue foram coletadas em 6 pontos diferentes ao longo de 24 horas após a administração oral de digoxina. A medida da Cp do digitálico foi realizada utilizando o método de imuno-quimioluminescência. Os dados foram apresentados como média e erro padrão da média. Foi possível alocar pacientes com diferentes doses de digoxina no mesmo estrato, porque não houve diferença significativa na PK do digitálico devido à dose. Foi observada diferença estatística na Cp da digoxina 24 h após administração e no parâmetro CL/F entre os pacientes em uso concomitante de carvedilol (AUC0-24 = 26,68 ± 3,31 ng.h/mL, Cmax = 1,40 ± 0,12 ng/mL, Tmax = 2,00 0,55 h; CL/F = 0,074 * 0,019 L/h/Kg) comparados com aqueles que não usaram (AUC0-24 = 17,60 2,09 ng.h/mL, Cmax = 1,05 0,074 ng/mL, Tmax = 3,67 2,19 h; CL/F = 0,237 * 0,071 L/h/Kg). Não houve diferença estatística entre os grupos de pacientes por ocasião da associação com omeprazol (sem associação: AUC0-24 = 25,52 ± 2,87 ng.h/mL, Cmax = 1,38 ± 0,15 ng/mL, Tmax = 2,83 0,92 h; CL/F = 0,11 0,03 L/h/Kg versus com associação: AUC0-24 = 21,47 3,23 ng.h/mL, Cmax = 1,25 0,17 ng/mL, Tmax = 1,67 0,21 h; CL/F = 0,14 0,03 L/h/Kg) nem entre os pacientes com (AUC0-24 = 23,55 3,99 ng.h/mL, Cmax = 1,32 0,20 ng/mL, Tmax = 2,32 0,98 h; CL/F = 0,139 0,035 L/h/Kg) e sem insuficiência renal (AUC0-24 = 28,83 4,57 ng.h/mL, Cmax = 1,63 0,41 ng/mL, Tmax = 1,00 0 h; CL/F = 0.088 0,026 L/h/Kg) no que tange à PK da digoxina. De acordo com nossos dados, é possível afirmar que apenas o carvedilol afetou a farmacocinética da digoxina. A despeito dos resultados obtidos com o beta bloqueador, este trabalho sugere que a influência das comorbidades e interações medicamentosas sobre a farmacocinética da digoxina parece ser melhor estimada através de modelos matemáticos desenvolvidos a partir de estudos farmacocinéticos experimentaisKnowledge of drugs’ pharmacokinetic (PK) parameters in different patients is essential for safe therapeutics regimens establishment. Digoxin enhances myocardial contractility and is indicated for patients presenting heart failure (HF) with systolic dysfunction, associated with high ventricular rate observed in atrial fibrillation. It has a narrow therapeutic window and, according literature, digitalis intoxication may occur due to drug interactions or comorbidities. This study was divided into two steps (INC Ethics Committees id approval number: 0306/07-12-10). The aim of the first step was to determine patients prone to digitalis intoxication profile. The second phase comprised the study of different risk factors on digoxin pharmacokinetics: therapeutic associations (carvedilol and omeprazole) and commobidities (renal failure). A retrospective data analysis from 647 patients admitted into cardiomyopathy ward of National Institute of Cardiology (INC) between 2009 and 2010 was performed, analyzing subjects’ that received oral digoxin records, including Cp respective values. From all patients admitted to the ward during this period, 194 were digoxin users. However just data from 185 individuals were accessible. Digitalis’ Cp was measured in 80 patients being observed that 42 subjects presented measurements out of therapeutic range. According to the data, male patients (79%), included into functional class (NYHA) III HF (65%), presenting renal failure (33%) are more susceptible to attain Cp out of therapeutic range. As the patients’ profile prone to digoxin intoxication was determined, male subjects using digoxin, FC III, between 21-60 years-old were included into the study after informed consent signature. Individuals using digoxin 0,125-0,250mg were grouped according to comorbidities and therapeutic combinations. Blood samples were collected at 6 different points along 24 h after digoxin oral administration. Measurements of digitalis Cp were performed using immuno-chemiluminescence method. Data were presented as mean and standard error of the mean. It was possible to allocate patients receiving digoxin in different doses in the same stratum because no significant differences were observed in terms of digitalis PK due to the dosage. There were statistical significance about digoxin Cp 24 h after administration and CL/F parameter comparing patients using carvedilol (AUC0-24 = 26.68 ± 3.31 ng.h/mL, Cmax = 1.40 ± 0.12 ng/mL, Tmax = 2.00 0.55 h; CL/F = 0.074* 0.019 L/h/Kg) or not (AUC0-24 = 17.60 2.09 ng.h/mL, Cmax = 1.05 0.074 ng/mL, Tmax = 3.67 2.19 h; CL/F = 0.237* 0,071 L/h/Kg) during digitalis treatment. There were no statistic differences between patients using omeprazol (AUC0-24 = 25.52 ± 2.87 ng.h/mL, Cmax = 1.38 ± 0.15 ng/mL, Tmax = 2.83 0.92 h; CL/F = 0.11 0.03 L/h/Kg) or not (AUC0-24 = 21.47 3.23 ng.h/mL, Cmax = 1.25 0.17 ng/mL, Tmax = 1.67 0.21 h; CL/F = 0.14 0,03 L/h/Kg) associated to digoxin neither between patients with (AUC0-24 = 23.55 3.99 ng.h/mL, Cmax = 1.32 0.20 ng/mL, Tmax = 2.32 0.98 h; CL/F = 0.139 0.035 L/h/Kg) or without renal failure (AUC0-24 = 28.83 4.57 ng.h/mL, Cmax = 1.63 0.41 ng/mL, Tmax = 1.00 0 h; CL/F = 0.088 0.026 L/h/Kg) about digitalis PK. According to our data, it is possible to allege that just carvedilol affects digoxin pharmacokinetics. Despite beta blocker data, this work suggests that comorbidities and drug interactions influence on digoxin pharmacokinetics appears to be better estimated by mathematical models developed from data of experimental pharmacokinetic studies104f.Scaramello, Christianne Brêtas VieiraScaramello, Christianne Brêtas VieiraMarins, Rita de Cássia Elias EstrelaBrito, Fernanda Carla Ferreira deMartins, Wolney de Andradehttp://lattes.cnpq.br/4609566494020168http://lattes.cnpq.br/2770585294620241http://lattes.cnpq.br/2770585294620241http://lattes.cnpq.br/4209053092223748http://lattes.cnpq.br/2207606601179456http://lattes.cnpq.br/9665898411299816Souza, Felipe Costa de2019-12-12T13:57:49Z2019-12-12T13:57:49Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSOUZA, Felipe Costa de. Avaliação do efeito de fatores de risco para intoxicação digitálica na farmacocinética da digoxina. 2013. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Cardiovasculares) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2013.https://app.uff.br/riuff/handle/1/12500http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-11-19T14:31:23Zoai:app.uff.br:1/12500Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:03:09.610743Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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O conhecimento dos parâmetros farmacocinéticos (PK) dos fármacos em diferentes pacientes é essencial para o estabelecimento de regimes terapêuticos seguros. A digoxina aumenta a contratilidade do miocárdio e é indicada para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) com disfunção sistólica, associada à alta frequência ventricular observada na fibrilação atrial. Ela apresenta janela terapêutica estreita e é descrito na literatura que a intoxicação digitálica pode ocorrer devido a interações medicamentosas ou a comorbidades. O presente estudo foi dividido em duas fases (Aprovação do Comitê de Ética do INC: 0306/07-12-10). O objetivo da primeira fase foi determinar o perfil de pacientes usuários de digoxina com maior risco de intoxicação digitálica. Na segunda fase do estudo o objetivo foi observar a influência de diferentes fatores de risco sobre a farmacocinética da digoxina: associações terapêuticas (carvedilol e omeprazol) e comorbidades (insuficiência renal). Uma análise retrospectiva dos dados de 647 pacientes internados na enfermaria de insuficiência cardíaca/transplante do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) entre 2009 e 2010 foi realizada, por meio da análise dos prontuários dos indivíduos que receberam digoxina por via oral, incluindo os respectivos valores de concentração plasmática (Cp). Dentre os pacientes internados na enfermaria durante este período, 194 usaram digoxina. No entanto, foi possível ter acesso a dados detalhados de apenas 185 indivíduos. A Cp do digitálico foi medida em 80 pacientes, apresentando-se fora da janela terapêutica em 42 indivíduos. De acordo com os dados obtidos, o perfil dos pacientes associados à Cp de digoxina fora da janela terapêutica inclui indivíduos do sexo masculino (79%), classe funcional (NYHA) III da IC (65%), apresentando insuficiência renal (33%). Uma vez estabelecido o perfil dos pacientes relacionados a um maior risco de intoxicação digitálica, os pacientes em uso de digoxina, do sexo masculino em CF III da IC e com idade entre 21 e 60 anos foram incluídos no estudo após a assinatura de termo de consentimento informado. Indivíduos usando digoxina 0,125-0,250mg foram agrupados de acordo com comorbidades e associações terapêuticas. Amostras de sangue foram coletadas em 6 pontos diferentes ao longo de 24 horas após a administração oral de digoxina. A medida da Cp do digitálico foi realizada utilizando o método de imuno-quimioluminescência. Os dados foram apresentados como média e erro padrão da média. Foi possível alocar pacientes com diferentes doses de digoxina no mesmo estrato, porque não houve diferença significativa na PK do digitálico devido à dose. Foi observada diferença estatística na Cp da digoxina 24 h após administração e no parâmetro CL/F entre os pacientes em uso concomitante de carvedilol (AUC0-24 = 26,68 ± 3,31 ng.h/mL, Cmax = 1,40 ± 0,12 ng/mL, Tmax = 2,00 0,55 h; CL/F = 0,074 * 0,019 L/h/Kg) comparados com aqueles que não usaram (AUC0-24 = 17,60 2,09 ng.h/mL, Cmax = 1,05 0,074 ng/mL, Tmax = 3,67 2,19 h; CL/F = 0,237 * 0,071 L/h/Kg). Não houve diferença estatística entre os grupos de pacientes por ocasião da associação com omeprazol (sem associação: AUC0-24 = 25,52 ± 2,87 ng.h/mL, Cmax = 1,38 ± 0,15 ng/mL, Tmax = 2,83 0,92 h; CL/F = 0,11 0,03 L/h/Kg versus com associação: AUC0-24 = 21,47 3,23 ng.h/mL, Cmax = 1,25 0,17 ng/mL, Tmax = 1,67 0,21 h; CL/F = 0,14 0,03 L/h/Kg) nem entre os pacientes com (AUC0-24 = 23,55 3,99 ng.h/mL, Cmax = 1,32 0,20 ng/mL, Tmax = 2,32 0,98 h; CL/F = 0,139 0,035 L/h/Kg) e sem insuficiência renal (AUC0-24 = 28,83 4,57 ng.h/mL, Cmax = 1,63 0,41 ng/mL, Tmax = 1,00 0 h; CL/F = 0.088 0,026 L/h/Kg) no que tange à PK da digoxina. De acordo com nossos dados, é possível afirmar que apenas o carvedilol afetou a farmacocinética da digoxina. A despeito dos resultados obtidos com o beta bloqueador, este trabalho sugere que a influência das comorbidades e interações medicamentosas sobre a farmacocinética da digoxina parece ser melhor estimada através de modelos matemáticos desenvolvidos a partir de estudos farmacocinéticos experimentais |
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