Auge e declínio do fordismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eugenio, Matheus Batista Ferreira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10050
Resumo: Para o entendimento da dinâmica das economias capitalistas é necessário que as crises capitalistas sejam entendidas em sua totalidade. A crise dos anos 1970 marca a história do capitalismo enquanto um ponto de inflexão, já que apresentou elementos novos e que causaram rupturas no pensamento econômico. O início da crise pode ser visto no esgotamento do modelo de desenvolvimento fordista. Modelo esse que engendrou ganhos industriais nunca antes vistos, e que foi a base da expansão das economias centrais até a década de 1970. Dessa forma, não é possível então explicar a crise dos anos 1970 e seus desdobramentos sem antes entender o fordismo e sua ruína. As consequências da crise fizeram aparecer respostas e alternativas com objetivo da retomada do processo de acumulação de capital. Uma dessas resposta foi o ideário neoliberal. Baseado nos princípios do liberalismo clássico, o neoliberalismo se opunha teórica e politicamente ao estado keynesiano de bem-estar social, se estabelecendo enquanto representante do livre mercado e da intervenção mínima do Estado na economia. A hipótese desse trabalho aponta para as condições criadas pela crise do fordismo que abriram espaço para a disseminação do receituário liberal no centro e na periferia capitalista. Na busca da defesa da hipótese, esse trabalho fará uma caracterização do fordismo e sua crise à luz da Teoria da Regulação e apresentará as características e resultados da resposta neoliberal à crise
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