Diferentes perspectivas do dualismo nómos-phýsis na filosofia antiga e suas consequências éticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azeredo, Mauricio Alves de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6888
Resumo: A busca por uma justificativa universal para a conduta ética tem encontrado na observação da natureza um pretenso ponto de apoio incontestável. A natureza, por apresentar geração (origem) de todos os seus seres de forma independente de ação e deliberação do homem, tem sido usada como uma referência para um modelo das ações humanas. Como o estabelecimento deste ideal ético frequentemente é embargado pela falta de consenso entre os homens, o argumento naturalista ganha autoridade por esse pressuposto de imparcialidade. Desta forma, o fato de algo ser como tal na natureza tem sido visto como dever ser como tal. A passagem de uma abordagem descritiva (como é) da natureza para uma abordagem prescritiva ou normativa (como deve ser) foi usada para justificar posturas éticas. O dualismo nómos-phýsis, ou seja, a distinção entre as normas que têm origem na convenção humana e o naturalismo, é o ponto central de análise deste trabalho, que pretende mostrar como esse dualismo foi abordado na sofística e na filosofia antiga para propósitos éticos e políticos. Nesta análise serão confrontadas a ética contratualista (convencionalista) e a ética naturalista na filosofia grega.
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