Poéticas negras, formação e prática docente na educação infantil: arte e estética (empre)tecidas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Greice Duarte de Brito
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27665
Resumo: Histórias, bordadas pelas vivências da negritude, re-existem nesta tese, pelos sentidos da memória. Irrompem a partir da poética de mulheres-artistas negras, caracterizada pela beleza descolonizada, vívida e fértil, que vem de Oxum, orixá-símbolo do poder feminino. No coração da pesquisa, encon- tram-se as artes visuais de Rosana Paulino, as escrevivências de Conceição Evaristo, as cirandas de Lia de Itamaracá, dentre outras que incorporam culturas negras. Neste compasso, analisa a contribuição das poéticas de artistas negras para a formação docente, sob a perspectiva da relação entre estética, arte e vida, que pela opção decolonial endossa a construção de subjetividades desmascaradas (GOMEZ e MIGNOLO, 2012; ACHINTE, 2013; 2017). Processos de formação docente, compreendidos a partir das histórias de vida e de narrativas autobiográficas (JOSSO, 2010, entre outros), foram relacionados aos saberes ancestrais: como sankofa, símbolo traduzido pela volta ao passado em busca do que se esqueceu, e o poder da oralidade, na tradição viva (BÂ, 1982). Tecida pelas veredas de uma metodologia errante (OSTETTO, 2019) e sob o cenário pandêmico, a pesquisa utilizou fer- ramentas digitais para a produção de dados: a) formulário online, pelo qual uma consulta a professores e professoras da Educação Infantil da rede pública do município de Niterói/RJ permitiu delinear um mapa dos hábitos culturais, com o conhecimento de artistas, espaços e/ou manifestações culturais relacionadas às tradições africanas, afro-brasileiras e/ou cenários socioculturais do negro no Brasil; b) cinco encontros-ateliês narrativos, via comunicação por vídeo, com seis professoras autodeclaradas negras, que dentre as respondentes, aceitaram o convite à interlocução. Como um aquilombamento, a experiência de estar juntas, partilhando histórias e memórias, com suas dores e belezas, transversa ao encontro com a/na Arte e Cultura Negras, expandiu-se em um campo formativo. O ato de compartilhar poéticas negras, abriu um campo dialógico fértil com as professoras: o espaço para relatos de experiências de vida, provocados pelos saberes-fazeres de artistas negras, mostrou-se importante para um fazer/fazer-se liber- tário. As narrativas evidenciaram tempos, territórios, figuras de ligação, vivências culturais, objetos biográficos das docentes e princípios estruturantes de discursos pedagógicos. Revelaram, também, como uma escuta sensível, que considera princípios éticos, políticos e estéticos, pode conduzir a novas situações pedagógicas, ampliando o trabalho com ERER na Educação Infantil. Incluir manifestações artístico-culturais, dar a conhecer artistas e espaços culturais que inserem o indivíduo negrodescendente como profissional das Artes Visuais, Teatro, Dança e Música, são ações que podem desencadear outros gestos, imagens e linguagens, fortalecendo perspectivas participativas e antirracistas. Nessa direção, os encontros-ateliês narrativos, foram vali- dados como proposta metodológica de formação docente: ampliam a experiência com as linguagens artísticas e, quando mediados pelo contato com poéticas de artistas negros e negras, intensificam o conhecimento acerca da arte e cultura negras, permitem apurar os significados de pertencimento étnico-racial e alargar repertórios estéticos docentes. Confiar na poética de mulheres-artistas negras, como guia de um processo de pesquisa- formação, reafirmou a experiência estética como processo cotidiano, tecido com os fios de uma estética que expressa um desejo de significar a vida pela opção decolonial, no exercício de libertação de subjetividades que desloca a consciência de ser, de sentir, de pensar, de ver, de narrar-se. Uma estética que ajuda a (empre)tecer à docência com crianças pequenas, acolhendo as diferenças, com dignidade e confiança, mesmo em condições críticas.
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Neste compasso, analisa a contribuição das poéticas de artistas negras para a formação docente, sob a perspectiva da relação entre estética, arte e vida, que pela opção decolonial endossa a construção de subjetividades desmascaradas (GOMEZ e MIGNOLO, 2012; ACHINTE, 2013; 2017). Processos de formação docente, compreendidos a partir das histórias de vida e de narrativas autobiográficas (JOSSO, 2010, entre outros), foram relacionados aos saberes ancestrais: como sankofa, símbolo traduzido pela volta ao passado em busca do que se esqueceu, e o poder da oralidade, na tradição viva (BÂ, 1982). Tecida pelas veredas de uma metodologia errante (OSTETTO, 2019) e sob o cenário pandêmico, a pesquisa utilizou fer- ramentas digitais para a produção de dados: a) formulário online, pelo qual uma consulta a professores e professoras da Educação Infantil da rede pública do município de Niterói/RJ permitiu delinear um mapa dos hábitos culturais, com o conhecimento de artistas, espaços e/ou manifestações culturais relacionadas às tradições africanas, afro-brasileiras e/ou cenários socioculturais do negro no Brasil; b) cinco encontros-ateliês narrativos, via comunicação por vídeo, com seis professoras autodeclaradas negras, que dentre as respondentes, aceitaram o convite à interlocução. Como um aquilombamento, a experiência de estar juntas, partilhando histórias e memórias, com suas dores e belezas, transversa ao encontro com a/na Arte e Cultura Negras, expandiu-se em um campo formativo. O ato de compartilhar poéticas negras, abriu um campo dialógico fértil com as professoras: o espaço para relatos de experiências de vida, provocados pelos saberes-fazeres de artistas negras, mostrou-se importante para um fazer/fazer-se liber- tário. As narrativas evidenciaram tempos, territórios, figuras de ligação, vivências culturais, objetos biográficos das docentes e princípios estruturantes de discursos pedagógicos. Revelaram, também, como uma escuta sensível, que considera princípios éticos, políticos e estéticos, pode conduzir a novas situações pedagógicas, ampliando o trabalho com ERER na Educação Infantil. Incluir manifestações artístico-culturais, dar a conhecer artistas e espaços culturais que inserem o indivíduo negrodescendente como profissional das Artes Visuais, Teatro, Dança e Música, são ações que podem desencadear outros gestos, imagens e linguagens, fortalecendo perspectivas participativas e antirracistas. Nessa direção, os encontros-ateliês narrativos, foram vali- dados como proposta metodológica de formação docente: ampliam a experiência com as linguagens artísticas e, quando mediados pelo contato com poéticas de artistas negros e negras, intensificam o conhecimento acerca da arte e cultura negras, permitem apurar os significados de pertencimento étnico-racial e alargar repertórios estéticos docentes. Confiar na poética de mulheres-artistas negras, como guia de um processo de pesquisa- formação, reafirmou a experiência estética como processo cotidiano, tecido com os fios de uma estética que expressa um desejo de significar a vida pela opção decolonial, no exercício de libertação de subjetividades que desloca a consciência de ser, de sentir, de pensar, de ver, de narrar-se. Uma estética que ajuda a (empre)tecer à docência com crianças pequenas, acolhendo as diferenças, com dignidade e confiança, mesmo em condições críticas.Relatos, bordados por las experiencias de la negrura, reviven en esta tesis, a través de los sentidos de la memoria. Rompemos con la poética de las mujeres-artistas negras, caracterizadas por una belleza descolonizada, viva y fértil, que vemos como Oxum, orixá-símbolo del poder femenino. En mi investigación encontramos las artes visuales de Rosana Paulino, los escritos de Conceição Evaristo, las cirandas de Lia de Itamaracá, entre otras que incorporan las culturas negras. En esta medida, analiza el aporte de las poéticas de los artistas negros a la formación docente, desde la perspectiva de la relación entre estética, arte y vida, que a través de la opción decolonial avala la construcción de subjetividades desenmascaradas (GOMEZ y MIG- NOLO, 2012; ACHINTE , 2013 ; 2017). Los procesos de formación docente, entendidos a partir de relatos de vida y relatos autobiográficos (JOSSO, 2010, entre otros), se relacionaron con saberes ancestrales: como el sankofa, símbolo traducido del pasado en busca de lo que falta, y el poder de la oralidad, en la tradición viva (B, 1982). Instruida por los caminos de una metodología errante (OSTETTO, 2019) y bajo el escenario de la pandemia, la investigación utilizó herramientas digitales para la producción de datos: la red del municipio de Niterói/RJ permitió trazar un mapa de dos hábitos culturales, como el conocimiento de artistas, espacios y/o manifestaciones culturales relacionadas con las tradiciones africanas, afrobrasileñas y/o esce- narios socioculturales de los negros en Brasil; b) cinco talleres-encuentros narrativos, vía videocomunicación, con seis docentes negros autodeclarados, quienes, entre los entrevistados, aceptaron o invitaron al diálogo. Como conjunto, la experiencia de estar juntos, compartiendo historias y memorias, con amantes y bellezas, transversales o encontradas con/en el Arte y la Cultura Negra, se expandió en un campo de formación. El acto de compartir poéticas negras abrió un campo fértil de diálogo con los docentes: o espacio para relatos de experiencias de vida, provocados por el saber hacer de los artistas negros, se mostró importante para un hacer/hacer libertario. Las narrativas mostraron tiempos, territorios, figuras de ligacion, experiencias culturales, objetos biográficos de los docentes y principios estructurantes de los discursos pedagógicos. También revelaron cómo la escucha sensible, que considera principios éticos, políticos y estéticos, puede conducir a nuevas situaciones pedagógicas, ampliando el trabajo con ERER en Educación Infantil. Incluir manifestaciones artístico-culturales, dar a conocer artistas y espacios culturales que incluyan al afrodescendiente como profesional de las Artes Visuales, el Teatro, la Danza y la Música, son acciones que pueden desencadenar otros gestos, imágenes y lenguajes, fortaleciendo espacios participativos y antirracistas. perspectivas En esa dirección, los encuentros-taller narrativos fueron validados como propuesta metodológica para la for- mación docente: amplían la experiencia con los lenguajes artísticos y, al ser mediados por el contacto con las poéticas de los artistas negros y negros, intensifican el conocimiento sobre el arte negro. y la cultura, permiten indagar los significados de pertenencia étnico-racial y ampliar los repertorios estéticos didácticos. Apoyarse en la poética de las mujeres-artistas negras, como guía de un proceso de investigación-formación, reafirmó la experiencia estética como un proceso cotidiano, tejido con los hilos de una estética que expresa un deseo de significar la vida por la opción decolonial, en el ejercicio de liberación de subjetividades que desplaza la conciencia de ser, de sentir, de pensar, de ver, de narrar. Una estética que ayuda a (empre)tejer la enseñanza con los niños pequeños, acogiendo las diferencias, con dignidad y confianza, incluso en condiciones críticas.282 p.Ostetto, Luciana EsmeraldaGonçalves, Rôssi AlvesMaia, MartaDias, Lucimar RosaMattos, Nelma Cristina S. B. deAlbano, Ana AngélicaSilva, Greice Duarte de Brito2023-01-23T14:52:33Z2023-01-23T14:52:33Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfSILVA, Greice Duarte de Brito. Poéticas negras, formação e prática docente na educação infantil: arte e estética (empre)tecidas. 2022. 282f. 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