Síntese e caracterização do vanadato de zinco

• Autor(a) principal: Manhães, Leonardo do Nascimento
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12466
• topic: Vanadato; Espectroscopia; Caracterização; Síntese química; Vanadatos; Vanadato de zinco; Espectroscopia; Difração de raios X; Vanadate; Spectroscopy; Characterization

A síntese de estruturas contendo o vanádio vem sendo estudada exaustivamente na atualidade devido aos diversos estados de oxidação que o mesmo pode assumir. O vanádio metálico pode ser usado no fortalecimento de ligas metálicas. Já os vanadatos são uma importante classe de nanomateriais inorgânicos que possuem uma interessante estrutura porosa que facilmente se adapta a ambientes de coordenação tetraédrica, piramidal quadrática e octaédrica, da qual propriedades catalíticas são esperadas. Existem também estudos que revelam potencial aplicação como anodo de baterias, dispositivos magnético de baixa temperatura, entre outros. No presente trabalho, realizou-se um estudo sobre a síntese do sólido vanadato de zinco utilizando o método da co-precipitação. Tal metodologia representa uma boa maneira de preparar materiais com grande aplicabilidade no ramo da microeletrônica. As amostras foram calcinadas a 200, 400, 600 e 800°C, por um período de 8 horas em cada temperatura, usando um forno tipo mufla. Os sólidos obtidos na forma de pós foram caracterizados por difratometria de raios X, espectroscopia de absorção na região do infravermelho, espectroscopia de absorbância do UV/Visível com reflectância difusa de sólidos (UV-vis/DRS) e espectroscopia RAMAN. Realizou-se também um estudo termogravimétrico com o objetivo de compreender o comportamento do sólido em um ambiente de temperatura elevada. Os resultados demonstram que o método de co-precipitação seguido de aquecimento em mufla foi eficiente na obtenção do produto com um razoável grau de ordenamento cristalino. Para justificar a formação do produto secundário Zn2V2O7 são necessários mais estudos. A difratometria de raios X forneceu informações sobre o rearranjo da estrutura obtida à temperatura ambiente para a calcinada, migrando de hexagonal para ortorrômbica devido à saída de água de cristalização que pode ser acompanhada pela análise termogravimétrica. A espectroscopia na região do infravermelho e a espectroscopia RAMAN mostrou-se uma técnica importante e complementar na caracterização dos sólidos por fornecer informações de ordenamento a curta distância