Uma análise da informalidade e da desindustrialização no Brasil (2002 - 2018)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Fernanda Pombo da Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23479
Resumo: A presente pesquisa parte da abordagem heterodoxa que considera a indústria como o motor do desenvolvimento, desta forma, o objetivo principal é compreender de que maneira a informalidade se relaciona com o comportamento da indústria no país, por meio dos indicativos da desindustrialização, quais sejam: participação da indústria no PIB e a sua proporção no emprego total. O referencial teórico é composto pela teoria clássica da desindustrialização de Rowthorn e Rammanaswy (1997), na teoria mais recente proposta por Tregenna (2009) e na literatura sobre informalidade. A metodologia consiste na estimação de um modelo econométrico, de dados em painel, utilizando os dados das 27 unidades federativas brasileiras no período de 2002 a 2018. Verifica-se que a proporção do emprego industrial no emprego total gera efeitos negativos na taxa de informalidade, de modo que se pode concluir que o fenômeno da desindustrialização impacta na taxa de informalidade, contribuindo para o seu aumento. Ademais, a participação da indústria no PIB relacionou-se negativamente com a taxa de informalidade, o que pode ser justificado pelo fato do aumento do valor adicionado da indústria ter sido causado pelo avanço tecnológico e aumento da produtividade, sem gerar efeitos significativos no número de trabalhadores empregados.
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