Relação entre as vias moleculares envolvidas na disbiose e depressão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobo, Viviane da Paixão
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26856
Resumo: Nos últimos anos têm-se buscado entender a relação do eixo microbiota- intestino-cérebro enquanto uma possível via bidirecional envolvida na depressão. Existem evidências de que o desequilíbrio da microbiota intestinal induz alterações associadas com esse transtorno de humor. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão bibliográfica sobre esta o papel da disbiose na depressão, a fim de se compreender as possíveis vias moleculares compartilhadas por essas condições. Alguns mecanismos encontrados resultam na regulação da resposta inflamatória, na transcrição genética de certas proteínas e na disponibilidade de princípios neuroativos. A seleção de artigos se deu a partir da busca de palavras-chave no PUBMED, como “disbiose”, “depressão” e “vias moleculares”. Os modelos relacionados à fisiopatologia da depressão como a hipótese monoaminérgica, a hipótese neurotrófica e a hipótese inflamatória foram correlacionados com os estudos acerca da disbiose. Assim, a microbiota parece influenciar tanto a produção de sintomas depressivos quanto a resposta terapêutica. Foi observado que certas bactérias e seus metabólitos influenciam a expressão de RNA mensageiro, inibem a acetilação de histonas, e a função de proteínas intracelulares como NLRP3 e MAP quinases. Outros efeitos antidepressivos foram encontrados através da estimulação do nervo vago, modulação da quantidade de compostos neuroativos e menor ativação de interleucinas.
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