Avaliação da força de união e de fratura em dentes restaurados com retentores intrarradiculares de fibra de vidro em função do tratamento de superfície do pino
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/9907 |
Resumo: | Este estudo avaliou a influência do tratamento químico da superfície de pinos de fibra de vidro na força de união (FU) com a dentina radicular e força de fratura (FF) do conjunto pino – núcleo de compósito – estrutura dentária. Foram utilizados 140 dentes unirradiculares; (70 para cada ensaio). Após limpeza e desinfecção, as coroas foram removidas, padronizando o comprimento radicular (12mm). As raízes foram embutidas e os condutos instrumentados até 10mm. As raízes foram distribuídas em 7 grupos (n=10), de acordo com a substância empregada para o condicionamento do pino: E60 (etanol 96%/60s), E5 (etanol 96%/5min), HF30 (HF 10%/30s), HF60 (HF 10%/60s), PH60 (H2O2 24%/60s), PH5 (H2O2 24%/5min) e PH10 (H2O2 24%/10min). Após a hibridização dos condutos (H3PO4 37%/15s+ lavagem/30s+ adesivo Adper Single Bond 2/3M-ESPE / 800mW/cm2 /20s), os pinos selecionados (WhitePost DC 0,5/FGM) foram silanizados (Prosil/FGM) e cimentados (AllCem/FGM; 800mW/cm2 /40s). A FU foi avaliada por ensaio de tração (pull-out). No teste de FF (ensaio de compressão a 45º) a carga foi aplicada sobre um coping metálico adaptado a um núcleo de compósito. Os espécimes foram estocados (H2O destilada/24h) antes de cada ensaio mecânico (EMIC DL2000 / 1,0mm/min). Os dados foram submetidos à Análise de Variância de um fator. Resultados: Em ambos os ensaios, os resultados (N) revelaram que não houve diferença estatística (p>0,05) entre os grupos testados (FU: E60 = 178,42 ± 50,15; E5 = 159,25 ± 56,91; HF30 = 186,24 ± 43,39; HF60 = 208,71 ± 56,99; PH60 = 200,82 ± 52,38; PH5 = 193,57 ± 58,01; PH10 = 197,27 ± 49,86 / FF: E60 = 587,88 ± 169,01; E5 = 503,75 ± 123,99; HF30 = 597,46 ± 113,50; HF60 = 648,67 ± 103,17; PH60 = 619,11 ± 116,56; PH5 = 617,31 ± 99,98; PH10 = 670,83 ± 144,69). Concluiu-se que os tratamentos químicos testados não influenciaram na força de união entre os pinos de fibra de vidro e a dentina radicular e na força de fratura do conjunto. |
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Avaliação da força de união e de fratura em dentes restaurados com retentores intrarradiculares de fibra de vidro em função do tratamento de superfície do pinoPost chemical surface treatment influence on adhesive and mechanical properties of endodontically treated teethPino dentárioTratamento de superfícieFratura dos dentesEste estudo avaliou a influência do tratamento químico da superfície de pinos de fibra de vidro na força de união (FU) com a dentina radicular e força de fratura (FF) do conjunto pino – núcleo de compósito – estrutura dentária. Foram utilizados 140 dentes unirradiculares; (70 para cada ensaio). Após limpeza e desinfecção, as coroas foram removidas, padronizando o comprimento radicular (12mm). As raízes foram embutidas e os condutos instrumentados até 10mm. As raízes foram distribuídas em 7 grupos (n=10), de acordo com a substância empregada para o condicionamento do pino: E60 (etanol 96%/60s), E5 (etanol 96%/5min), HF30 (HF 10%/30s), HF60 (HF 10%/60s), PH60 (H2O2 24%/60s), PH5 (H2O2 24%/5min) e PH10 (H2O2 24%/10min). Após a hibridização dos condutos (H3PO4 37%/15s+ lavagem/30s+ adesivo Adper Single Bond 2/3M-ESPE / 800mW/cm2 /20s), os pinos selecionados (WhitePost DC 0,5/FGM) foram silanizados (Prosil/FGM) e cimentados (AllCem/FGM; 800mW/cm2 /40s). A FU foi avaliada por ensaio de tração (pull-out). No teste de FF (ensaio de compressão a 45º) a carga foi aplicada sobre um coping metálico adaptado a um núcleo de compósito. Os espécimes foram estocados (H2O destilada/24h) antes de cada ensaio mecânico (EMIC DL2000 / 1,0mm/min). Os dados foram submetidos à Análise de Variância de um fator. Resultados: Em ambos os ensaios, os resultados (N) revelaram que não houve diferença estatística (p>0,05) entre os grupos testados (FU: E60 = 178,42 ± 50,15; E5 = 159,25 ± 56,91; HF30 = 186,24 ± 43,39; HF60 = 208,71 ± 56,99; PH60 = 200,82 ± 52,38; PH5 = 193,57 ± 58,01; PH10 = 197,27 ± 49,86 / FF: E60 = 587,88 ± 169,01; E5 = 503,75 ± 123,99; HF30 = 597,46 ± 113,50; HF60 = 648,67 ± 103,17; PH60 = 619,11 ± 116,56; PH5 = 617,31 ± 99,98; PH10 = 670,83 ± 144,69). Concluiu-se que os tratamentos químicos testados não influenciaram na força de união entre os pinos de fibra de vidro e a dentina radicular e na força de fratura do conjunto.The present study evaluated the influence of chemical surface treatments of glass fiber posts on bond strength (BS) and fracture resistance (FR) of endodontically treated teeth. One hundred and forty single-rooted teeth were used (70 for each test). After cleaning and disinfection, the teeth were sectioned below the cementoenamel junction. Root segments of 12mm long were obtained and the working length was established 2mm short of the apex. The roots were divided into 7 groups (n=10) according to the post surface treatment: E60 (ethanol 96%/60s), E5 (ethanol 96%/5min), HF30 (HF 10%/30s), HF60 (HF 10%/60s), PH60 (H2O2 24%/60s), PH5 (H2O2 24%/5min) e PH10 (H2O2 24%/10min). After root canal bonding (H3PO4 37%/15s + rinsing/30s + adhesive Adper Single Bond 2/3M-ESPE (800mW/cm2 /20s), glass fiber posts (WhitePost DC 0.5/FGM) were silanized (Prosil/FGM) and cemented (AllCem/FGM; 800mW/cm2 /40s). BS was assessed by the pull out test. For the specimens submitted to FR test (compression at 45°), the load was applied in a metallic coping positioned over the composite core. The specimens were stored in distilled water/24h before each test (EMIC DL2000 / 1.0mm/min). Data were subjected to one-way analysis of variance. The results (N) showed no statistical significance (p> 0.05) among groups for both tests (BS: E60 = 178.42 ± 50.15; E5 = 159.25 ± 56.91; HF30= 186.24 ± 43.39; HF60 = 208.71 ± 56.99; PH60= 200.82 ± 52.38; PH5 = 193.57 ± 58.01; PH10 = 197.27 ± 49.86 / FR: E60 = 587.88 ± 169.01; E5 = 503.75 ± 123.99; HF30 = 597.46 ± 113.50; HF60 = 648.67 ± 103.17; PH60 = 619.11 ± 116.56; PH5 = 617.31 ± 99.98; PH10 = 670.83 ± 144.69). It was concluded that fracture resistance and bond strength between posts and the roots were not influenced by the chemical treatments tested in this study.61fGuimarães, José Guilherme Antuneshttp://lattes.cnpq.br/8297487629342597http://lattes.cnpq.br/2474934250933359Paragó, Fernando Eduardo Marques2019-06-07T18:37:55Z2019-06-07T18:37:55Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/9907openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-10-13T15:37:59Zoai:app.uff.br:1/9907Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:56:45.765972Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Este estudo avaliou a influência do tratamento químico da superfície de pinos de fibra de vidro na força de união (FU) com a dentina radicular e força de fratura (FF) do conjunto pino – núcleo de compósito – estrutura dentária. Foram utilizados 140 dentes unirradiculares; (70 para cada ensaio). Após limpeza e desinfecção, as coroas foram removidas, padronizando o comprimento radicular (12mm). As raízes foram embutidas e os condutos instrumentados até 10mm. As raízes foram distribuídas em 7 grupos (n=10), de acordo com a substância empregada para o condicionamento do pino: E60 (etanol 96%/60s), E5 (etanol 96%/5min), HF30 (HF 10%/30s), HF60 (HF 10%/60s), PH60 (H2O2 24%/60s), PH5 (H2O2 24%/5min) e PH10 (H2O2 24%/10min). Após a hibridização dos condutos (H3PO4 37%/15s+ lavagem/30s+ adesivo Adper Single Bond 2/3M-ESPE / 800mW/cm2 /20s), os pinos selecionados (WhitePost DC 0,5/FGM) foram silanizados (Prosil/FGM) e cimentados (AllCem/FGM; 800mW/cm2 /40s). A FU foi avaliada por ensaio de tração (pull-out). No teste de FF (ensaio de compressão a 45º) a carga foi aplicada sobre um coping metálico adaptado a um núcleo de compósito. Os espécimes foram estocados (H2O destilada/24h) antes de cada ensaio mecânico (EMIC DL2000 / 1,0mm/min). Os dados foram submetidos à Análise de Variância de um fator. Resultados: Em ambos os ensaios, os resultados (N) revelaram que não houve diferença estatística (p>0,05) entre os grupos testados (FU: E60 = 178,42 ± 50,15; E5 = 159,25 ± 56,91; HF30 = 186,24 ± 43,39; HF60 = 208,71 ± 56,99; PH60 = 200,82 ± 52,38; PH5 = 193,57 ± 58,01; PH10 = 197,27 ± 49,86 / FF: E60 = 587,88 ± 169,01; E5 = 503,75 ± 123,99; HF30 = 597,46 ± 113,50; HF60 = 648,67 ± 103,17; PH60 = 619,11 ± 116,56; PH5 = 617,31 ± 99,98; PH10 = 670,83 ± 144,69). Concluiu-se que os tratamentos químicos testados não influenciaram na força de união entre os pinos de fibra de vidro e a dentina radicular e na força de fratura do conjunto. |
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