Atenção farmacêutica para pacientes com câncer do colo do útero em tratamento quimioterápico ambulatorial

• Autor(a) principal: Dantas, Mariana Pedrollo
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12465
• topic: Problemas relacionados a medicamentos; Seguimento farmacoterapêutico; Adesão ao tratamento; Câncer do colo do útero; Acompanhamento farmacoterapêutico; Farmácia hospitalar; Drug-related problems; Adherence to treatment; Pharmacotherapeutic follow-up; Pharmacotherapeutic follow-up; Cervical cancer

O câncer do colo de útero é o terceiro tipo mais incidente na população feminina brasileira. Tão importante quanto o diagnóstico correto da doença, é a adesão do paciente a terapia medicamentosa, que pode ser menor nos pacientes oncológicos. A atenção farmacêutica abrange um conjunto de práticas realizadas pelo farmacêutico, com objetivo de orientar o paciente quanto ao uso correto de medicamentos. O acompanhamento farmacoterapêutico é considerado uma ferramenta importante que objetiva reduzir erros de medicação e erros no tratamento, aumentando sua eficácia e melhorando a qualidade de vida do paciente. Sendo assim, o presente trabalho de atenção farmacêutica visa prevenir e detectar problemas relacionados a medicamentos, além de resolver possíveis resultados negativos associados a medicamentos, avaliando concomitantemente a adesão do paciente com câncer do colo do útero a farmacoterapia. A adesão foi analisada a partir de uma adaptação do teste de Morisky-Green de 1986 e o método de acompanhamento farmacoterapêutico selecionado para este estudo foi o TOM (therapeutic outcomes monitoring) ou monitorização de resultados terapêuticos. Este método é direcionado para doenças específicas. Participaram do trabalho dez pacientes, em que 6 realizavam protocolo de cisplatina + radioterapia e 4 de paclitaxel + carboplatina, a média de idade das pacientes foi de 48 anos e o estadiamento mais prevalente foi 2. Metade (50%) das pacientes possuíam comorbidade hipertensão e a classe farmacológica mais utilizada foi a A – aparelho digestivo e metabolismo. Setenta por cento (70%) das pacientes foram consideradas aderentes pelo teste de adesão. Foram encontrados 1,7 PRM por paciente e o PRM do tipo 1 foi o mais frequente (82,4%). Foram realizadas 67 intervenções farmacêuticas, destas 44 foram com as pacientes e 23 com os prescritores, 96% das intervenções foram aceitas. Através deste trabalho foi possível perceber a importância do farmacêutico na linha de cuidado com o paciente, atuando junto à equipe multiprofissional, sendo capaz de aumentar a segurança do paciente no seu tratamento