Influência da composição corporal na massa óssea em mulheres acima de 40 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/8764 |
Resumo: | Introdução: A perda de massa óssea ao longo da vida atinge a grande maioria das mulheres, podendo chegar a 50% aos 80 anos, sendo responsável por números elevados de fraturas decorrentes da fragilidade óssea. A composição corporal é um componente importante envolvido nessa perda assim como o período da menopausa, que leva a um aumento da massa gorda e diminuição do tecido magro mole, o que favorece a perda de massa óssea. Objetivo: O objetivo do presente trabalho é avaliar a influência da massa gorda, tecido magro mole e percentual de gordura corporal (composição corporal) na massa óssea (densidade mineral óssea - DMO e conteúdo mineral ósseo - CMO). Metodologia: Estudo transversal foi conduzido em 271 mulheres com idade entre 40 a 92 anos, em Niterói, de 2011 a 2012. A composição corporal e a massa óssea foram mensuradas através Exame de densitometria óssea por absorptiometria de raio-X de duplo feixe – DEXA. Foi utilizada a regressão linear simples e regressão logística para avaliar relação entre as variáveis de exposição (tecido magro mole, tecido gordo e percentual de gordura corporal) com as variáveis de desfecho (densidade mineral óssea e conteúdo mineral ósseo). Resultados: das mulheres estudadas 231 estavam na menopausa e 40 na pré menopausa. Houve associação positiva e com significância estatística entre massa gorda, tecido magro mole e percentual de gordura e densidade mineral óssea e conteúdo mineral ósseo (P-valor < 0,001). Após ajuste para idade e menopausa na regressão logística, elevada quantidade de massa gorda é fator de risco para baixo CMO (RC=10) e DMO (RC = 4,2), assim como elevado percentual de gordura é fator de risco para CMO (RC=3,9) e DMO (RC= 2,8). Ter baixa quantidade de tecido magro mole também foi fator de risco para baixo CMO (RC= 17,2) e DMO (RC= 6,6); todos com P-valor < 0,001. Conclusão: O presente trabalho mostrou que mulheres na menopausa apresentam risco bastante elevado de ter baixo conteúdo mineral ósseo e baixa densidade óssea. Além disso, quanto maior a quantidade de gordura e o percentual de gordura corporal total, maior a chance de apresentar baixa massa óssea (CMO e DMO). O tecido magro mole elevado foi o único componente corporal que apresentou efeito benéfico na massa óssea |
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A composição corporal e a massa óssea foram mensuradas através Exame de densitometria óssea por absorptiometria de raio-X de duplo feixe – DEXA. Foi utilizada a regressão linear simples e regressão logística para avaliar relação entre as variáveis de exposição (tecido magro mole, tecido gordo e percentual de gordura corporal) com as variáveis de desfecho (densidade mineral óssea e conteúdo mineral ósseo). Resultados: das mulheres estudadas 231 estavam na menopausa e 40 na pré menopausa. Houve associação positiva e com significância estatística entre massa gorda, tecido magro mole e percentual de gordura e densidade mineral óssea e conteúdo mineral ósseo (P-valor < 0,001). Após ajuste para idade e menopausa na regressão logística, elevada quantidade de massa gorda é fator de risco para baixo CMO (RC=10) e DMO (RC = 4,2), assim como elevado percentual de gordura é fator de risco para CMO (RC=3,9) e DMO (RC= 2,8). Ter baixa quantidade de tecido magro mole também foi fator de risco para baixo CMO (RC= 17,2) e DMO (RC= 6,6); todos com P-valor < 0,001. Conclusão: O presente trabalho mostrou que mulheres na menopausa apresentam risco bastante elevado de ter baixo conteúdo mineral ósseo e baixa densidade óssea. Além disso, quanto maior a quantidade de gordura e o percentual de gordura corporal total, maior a chance de apresentar baixa massa óssea (CMO e DMO). O tecido magro mole elevado foi o único componente corporal que apresentou efeito benéfico na massa ósseaIntroduction: Loss of bone mass throughout life affects the vast majority of women , reaching 50 % at 80 years , accounting for high numbers of fractures due to bone fragility . Body composition is an important component involved in this loss as well as the period of the menopause, leading to an increased fat mass and reduced lean soft tissue , which favors the loss of bone mass. AIM: The aim of this study is to evaluate the influence of fat mass, soft lean tissue and body fat percentage ( body composition ) in bone mass ( bone mineral density - BMD and bone mineral content - BMC). Methods: Cross-sectional study was conducted in 271 women aged 40 to 92 years, in Niterói, 2011-2012. Body composition and bone mass were measured by bone densitometry examination by X- ray absorptiometry Dual Beam - DEXA. Simple linear regression and logistic regression was used to assess the relationship between exposure variables (soft lean tissue, fat tissue and body fat percentage) with the outcome variables (bone mineral density and bone mineral content). Results: 231 women were studied in 40 pre menopause and menopause. There was a positive and statistically significant association between fat mass, lean soft tissue and fat percentage and bone mineral density and bone mineral content (P - value < 0.001) association. After adjustment for age and menopause in logistic regression , high fat mass is a risk factor for low BMC ( OR = 10 ) and BMD ( OR = 4.2 ) as well as a high percentage of fat is a risk factor for CMO ( OR = 3 , 9 ) and BMD ( OR = 2.8 ) . Have low lean soft tissue was also a risk factor for low BMC (OR = 17.2) and BMD (OR = 6.6), all P -values < 0.001. Conclusion: This study showed that postmenopausal women have very high risk of having low bone mineral content and low bone density. Moreover, the greater the amount of fat and percentage of total body fat, the greater the chance of having low bone mass (BMC and BMD). The high soft lean tissue was the only body part that had a beneficial effect on bone mass50 f.NiteróiYokoo, Edna MassaeBezerra, Flavia FioruciWahrlich, Vivianhttp://lattes.cnpq.br/9611382375386181http://lattes.cnpq.br/9507689784405488http://lattes.cnpq.br/1523963949057333http://lattes.cnpq.br/6198647788690311Freitas, Paola Moraes Sarmento Santiago2019-02-28T14:38:54Z2019-02-28T14:38:54Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFREITAS, Paola Moraes Sarmento Santiago. Influência da composição corporal na massa óssea em mulheres acima de 40 anos. 2014. 50 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.https://app.uff.br/riuff/handle/1/8764Aluno de mestradohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-06-01T19:05:22Zoai:app.uff.br:1/8764Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:13:32.909929Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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