Estudo da interação entre fagócitos do Felis catus (LINNAEUS, 1758) e os principais agentes etiológicos da esporotricose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mothé, Gabriele Barros
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24482
https://dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2021.d.12752357788
Resumo: Desde 1998, a região metropolitana do Rio de Janeiro tem sido afetada pela esporotricose. Neste cenário, duas espécies patogênicas se destacaram: Sporothrix schenckii e, principalmente, Sporothrix brasiliensis. O felino doméstico é o hospedeiro que possui apresentação clínica mais grave da zoonose, com carga fúngica elevada nas lesões, mesmo quando imunocompetente, evidenciando sua alta suscetibilidade. Isso sugere que outros fatores, além da virulência do fungo, interferem na gravidade da doença nesta espécie. Sabe-se que a resposta imunológica do hospedeiro tem uma participação essencial no controle da doença, contudo os mecanismos imunológicos envolvidos ainda não são bem conhecidos. O presente estudo investigou in vitro a interação entre fagócitos de gatos, principais atores do cenário hiperendêmico da esporotricose, contra os principais patógenos dessa doença. Foram utilizadas células fagocíticas do sangue periférico de gatos saudáveis, expostas ao S. schenckii ou ao S. brasiliensis. Os resultados demonstraram que ambas as espécies podem sobreviver, se desenvolver e se replicar dentro dos fagócitos, inclusive em sua forma filamentosa, sendo que altas cargas fúngicas têm efeito redutor sobre a capacidade fagocítica, enquanto o tempo de interação tem efeito inverso sobre o número de leveduras no interior dos fagócitos. Além disso, fatores termolábeis do soro podem estar envolvidos na promoção da fagocitose uma vez que o uptake de ambos os agentes por fagócitos felinos é reduzido na presença de soro inativado, nas duas taxas efetor:alvo avaliadas, 1:1 (p<0,0001) e 3:1 (p<0,0001). S. schenckii e S. brasiliensis também exercem efeito citotóxico sobre fagócitos felinos, sendo o segundo mais citotóxico do que o primeiro, na taxa efetor:alvo de 3:1 e ausência de fatores termolábeis do soro (p<0,0226). Curiosamente, em todas as variáveis investigadas, S. schenckii é menos fagocitado do que S. brasiliensis, ou tem menor capacidade de multiplicação, já que, comparativamente, S. schenckii se encontra em menor número dentro dos fagócitos após interação pelo mesmo tempo (p<0,0001). Além disso, S. schenckii filamenta de modo precoce em relação ao S. brasiliensis e se encontra em menor número dentro e fora dos fagócitos (p<0,0001). Ademais, fagócitos de felinos domésticos não secretam IL-10 quando estimulados por S. brasiliensis após quatro horas de interação. Este estudo pioneiro sobre a resposta imune inata felina aos dois principais fungos da esporotricose no Brasil acrescenta informações sobre a gravidade da doença, para além de uma não efetividade da droga, mas sim em relação à predita particularidade imunológica do próprio felino. Contribuindo, assim, com a futura elaboração de estratégias específicas, portanto mais eficazes, de prevenção e controle desse importante problema em Saúde Pública.
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Sabe-se que a resposta imunológica do hospedeiro tem uma participação essencial no controle da doença, contudo os mecanismos imunológicos envolvidos ainda não são bem conhecidos. O presente estudo investigou in vitro a interação entre fagócitos de gatos, principais atores do cenário hiperendêmico da esporotricose, contra os principais patógenos dessa doença. Foram utilizadas células fagocíticas do sangue periférico de gatos saudáveis, expostas ao S. schenckii ou ao S. brasiliensis. Os resultados demonstraram que ambas as espécies podem sobreviver, se desenvolver e se replicar dentro dos fagócitos, inclusive em sua forma filamentosa, sendo que altas cargas fúngicas têm efeito redutor sobre a capacidade fagocítica, enquanto o tempo de interação tem efeito inverso sobre o número de leveduras no interior dos fagócitos. Além disso, fatores termolábeis do soro podem estar envolvidos na promoção da fagocitose uma vez que o uptake de ambos os agentes por fagócitos felinos é reduzido na presença de soro inativado, nas duas taxas efetor:alvo avaliadas, 1:1 (p<0,0001) e 3:1 (p<0,0001). S. schenckii e S. brasiliensis também exercem efeito citotóxico sobre fagócitos felinos, sendo o segundo mais citotóxico do que o primeiro, na taxa efetor:alvo de 3:1 e ausência de fatores termolábeis do soro (p<0,0226). Curiosamente, em todas as variáveis investigadas, S. schenckii é menos fagocitado do que S. brasiliensis, ou tem menor capacidade de multiplicação, já que, comparativamente, S. schenckii se encontra em menor número dentro dos fagócitos após interação pelo mesmo tempo (p<0,0001). Além disso, S. schenckii filamenta de modo precoce em relação ao S. brasiliensis e se encontra em menor número dentro e fora dos fagócitos (p<0,0001). Ademais, fagócitos de felinos domésticos não secretam IL-10 quando estimulados por S. brasiliensis após quatro horas de interação. Este estudo pioneiro sobre a resposta imune inata felina aos dois principais fungos da esporotricose no Brasil acrescenta informações sobre a gravidade da doença, para além de uma não efetividade da droga, mas sim em relação à predita particularidade imunológica do próprio felino. Contribuindo, assim, com a futura elaboração de estratégias específicas, portanto mais eficazes, de prevenção e controle desse importante problema em Saúde Pública.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorPrograma de Apoio aos Núcleos de ExcelênciaSince 1998, the metropolitan region of Rio de Janeiro has been affected by sporotrichosis. In this scenario, two pathogenic species stood out: Sporothrix schenckii and, mainly, Sporothrix brasiliensis. The domestic feline is the host that has the most severe clinical presentation of zoonosis, with high fungal load in lesions, even when immunocompetent, evidencing its high susceptibility. This suggests that other factors, in addition to the fungus's virulence, interfere with the severity of the disease in this species. It is known that the host's immune response plays an essential role in controlling the disease, however the immunological mechanisms involved are still not well known. The present study investigated in vitro the interaction between cat phagocytes, main actors in the hyperendemic scenario of sporotrichosis, against the main pathogens of this disease. Phagocytic cells from the peripheral blood of healthy cats exposed to S. schenckii or S. brasiliensis were used. The results showed that both species can survive, develop and replicate within phagocytes, even in its filamentous form, with high fungal loads having a reducing effect on phagocytic capacity (p<0.0001), while the interaction time has an inverse effect on the number of yeasts inside the phagocytes. Furthermore, thermolabile serum factors may be involved in promoting phagocytosis since the uptake of both agents by feline phagocytes is reduced in the presence of inactivated sérum, at the two rates effector:target evaluated, 1:1 (p<0,0001) and 3:1 (p<0,0001). S. schenckii e S. brasiliensis also exert a cytotoxic effect on feline phagocytes, the second being more cytotoxic than the first, at the effector:target ratio of 3:1 and absence of thermolabile serum factors (p<0.0226). Interestingly, in all variables investigated, S. schenckii is less phagocytosed than S. brasiliensis, or it has a lower capacity for multiplication, since, comparatively, S. schenckii is found in smaller numbers within phagocytes after interaction for the same time (p<0.0001). Likewise, S. schenckii filaments earlier than S. brasiliensis and is found in smaller numbers inside and outside phagocytes (p<0.0001). Moreover, phagocytes from domestic felines do not secrete IL-10 when stimulated by S. brasiliensis after four hours of interaction. This pioneering study on the feline innate immune response to the two main sporotrichosis fungi in Brazil adds information on the severity of the disease, in addition to the ineffectiveness of the drug, but rather in relation to the predicted immunological particularity of the feline itself. Thus, contributing to the future development of specific strategies, therefore more effective, for the prevention and control of this important problem in Public Health.121 f.Baptista, Andrea Regina de SouzaRocha, Elizabeth Martins Silva daDieckmann, Ana MariaAndrade, Nathália Curty deRamos, Nilcéia de VeigaSilva, Márcia Ribeiro Pinto daBezerra, Leila Maria LopesVirgínio, Emylli Diashttp://lattes.cnpq.br/1843505404333975http://lattes.cnpq.br/9336539785452100Mothé, Gabriele Barros2022-02-02T18:31:51Z2022-02-02T18:31:51Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfMOTHÉ, Gabriele Barros. Estudo da interação entre fagócitos do Felis catus (LINNAEUS,1758) e os principais agentes etiológicos da esporotricose. 2021. 121 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária - Clínica e Reprodução Animal) - Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.http://app.uff.br/riuff/handle/1/24482Aluno de Doutoradohttps://dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2021.d.12752357788CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-05-17T19:27:59Zoai:app.uff.br:1/24482Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202023-05-17T19:27:59Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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