A gênese dos pousos no Brasil moderno Considerações sobre as formas (urbanas) nascidas da espera
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo (Niterói. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042016000200400 |
Resumo: | Resumo Neste artigo, ambiciona-se questionar os fundamentos teóricos que orientaram as principais pesquisas sobre os pousos no Brasil, antes de sugerir outras abordagens. Partimos da seguinte definição desses filhos dos caminhos: forma espacial nascida da espera dos homens em deslocamento e dedicada ao acolhimento dos homens em pausa. Mostramos que, longe de ser uma “invenção” brasileira, os pousos se inserem na longa duração das formas espaciais dedicadas ao acolhimento transitório dos homens em deslocamento. Resultando, inicialmente, de uma experiência corporal do cenário selvagem do interior da colônia, conseguiram impor-se na paisagem como estruturas políticas, assinalando a extensão do território colonial. Constituindo um espaço-tempo peculiar, sua leitura necessita articular morfologia e história, mas deve precaver-se do risco evolucionista. |
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A gênese dos pousos no Brasil moderno Considerações sobre as formas (urbanas) nascidas da esperaBrasilpousosterritórios da esperaurbanizaçãoséc. XVII-XIXResumo Neste artigo, ambiciona-se questionar os fundamentos teóricos que orientaram as principais pesquisas sobre os pousos no Brasil, antes de sugerir outras abordagens. Partimos da seguinte definição desses filhos dos caminhos: forma espacial nascida da espera dos homens em deslocamento e dedicada ao acolhimento dos homens em pausa. Mostramos que, longe de ser uma “invenção” brasileira, os pousos se inserem na longa duração das formas espaciais dedicadas ao acolhimento transitório dos homens em deslocamento. Resultando, inicialmente, de uma experiência corporal do cenário selvagem do interior da colônia, conseguiram impor-se na paisagem como estruturas políticas, assinalando a extensão do território colonial. Constituindo um espaço-tempo peculiar, sua leitura necessita articular morfologia e história, mas deve precaver-se do risco evolucionista.EdUFF - Editora da UFF2016-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042016000200400Tempo v.22 n.40 2016reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.20509/tem-1980-542x2016v224008info:eu-repo/semantics/openAccessVidal,Laurentpor2017-04-17T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042016000200400Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:35.694776Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
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