Ser mulato em Portugal nos primórdios da época moderna

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dutra,Francis A.
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Tempo (Niterói. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042011000100005
Resumo: Este artigo estuda os casos de vinte e sete homens agraciados com o título de Cavaleiro das Ordens Militares Portuguesas do Cristo, Santiago e de Avis, do início do século XVII até 1731, nos quais testemunhas da investigação sobre antecedentes haviam atestado que os pais ou avós desses homens haviam sido descritos como "mulatos" e/ou descendentes de escravos africanos. Quase todos os casos envolviam pessoas que viviam em Portugal. Com apenas uma exceção, a dispensa exigida foi por "falta de qualidade" e não por "pureza de sangue". Mais de 80% dessas pessoas receberam dispensas por serem "mulatos", e se tornaram membros da Ordem de Cristo (a maioria) ou da Ordem de Santiago.
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