O papel da esposa no Brasil e em Portugal na década de 1930: sua representação nos romances A mulher que fugiu de Sodoma e Ana Paula
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Data de Publicação: | 2016 |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042016000200345 |
Resumo: | Resumo Como representação ficcional da realidade, o romance, sobretudo o do modo realista, não está alheio à conjuntura histórica em que é produzido e de que se ocupa. À luz dessa condição, investiga-se, em cotejo, como os romances A mulher que fugiu de Sodoma (1931), do escritor brasileiro José Geraldo Vieira, e Ana Paula (1938), do romancista português Joaquim Paço d’Arcos, abordam uma questão-chave de seu mundo: a desestruturação de um casamento em decorrência do comportamento desregrado do marido e, em face disso, o papel desempenhado pela esposa. Com recorrência a estudos sobre representação de Erich Auerbach e de Roger Chartier, bem como sobre a mulher e o casamento, como os de Mary del Priore, Anália Cardoso Torres e Irene Vaquinhas, leem-se as narrativas literárias criticamente, atentando para sua inserção histórica. Enquanto Vieira apresenta, com Lúcia, uma agência no abandono físico do marido, Paço d’Arcos elabora Ana Paula como uma esposa que até à ruína permanece com a consorte. |
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O papel da esposa no Brasil e em Portugal na década de 1930: sua representação nos romances A mulher que fugiu de Sodoma e Ana Paulacondição da mulher nos anos 1930José Geraldo VieiraJoaquim Paço d’Arcos.Resumo Como representação ficcional da realidade, o romance, sobretudo o do modo realista, não está alheio à conjuntura histórica em que é produzido e de que se ocupa. À luz dessa condição, investiga-se, em cotejo, como os romances A mulher que fugiu de Sodoma (1931), do escritor brasileiro José Geraldo Vieira, e Ana Paula (1938), do romancista português Joaquim Paço d’Arcos, abordam uma questão-chave de seu mundo: a desestruturação de um casamento em decorrência do comportamento desregrado do marido e, em face disso, o papel desempenhado pela esposa. Com recorrência a estudos sobre representação de Erich Auerbach e de Roger Chartier, bem como sobre a mulher e o casamento, como os de Mary del Priore, Anália Cardoso Torres e Irene Vaquinhas, leem-se as narrativas literárias criticamente, atentando para sua inserção histórica. Enquanto Vieira apresenta, com Lúcia, uma agência no abandono físico do marido, Paço d’Arcos elabora Ana Paula como uma esposa que até à ruína permanece com a consorte.EdUFF - Editora da UFF2016-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042016000200345Tempo v.22 n.40 2016reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.20509/tem-1980-542x2016v224006info:eu-repo/semantics/openAccessBezerra,Antony Cardosopor2017-04-17T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042016000200345Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:35.571912Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
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