“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortuna
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo (Niterói. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042022000200202 |
Resumo: | Resumo: No contexto da Restauração portuguesa, a banalização das confianças promoveu uma profusão de suspeitas, prisões e execuções, mesmo no seio da mais alta fidalguia. Nem sempre a queda daqueles que cercavam o novo rei era definitiva, muito embora frequente. Uma das trajetórias mais representativas do binômio “subir” e “descer”, objeto de tanta tinta de Antônio Vieira, é a do marquês de Montalvão. Preso e libertado algumas vezes, Montalvão sintetizava uma conjuntura de incerteza, que conjugava fracasso e prestígio. Em face de uma carreira instigante e de uma tipologia variada de documentos, este artigo tem a pretensão de discutir a carreira do marquês à luz da ideia de roda da fortuna, alegoria comum nos escritos e representações de época. Uma de suas principais contribuições é a de que, apesar da noção de movimento advinda da roda da fortuna, ela acabava por cristalizar e conservar comportamentos sociais. |
id |
UFF-3_5f953845bfbec87d02b8facfe46219b7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-77042022000200202 |
network_acronym_str |
UFF-3 |
network_name_str |
Tempo (Niterói. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortunaFortunaMarquês de MontalvãoRestauração portuguesaResumo: No contexto da Restauração portuguesa, a banalização das confianças promoveu uma profusão de suspeitas, prisões e execuções, mesmo no seio da mais alta fidalguia. Nem sempre a queda daqueles que cercavam o novo rei era definitiva, muito embora frequente. Uma das trajetórias mais representativas do binômio “subir” e “descer”, objeto de tanta tinta de Antônio Vieira, é a do marquês de Montalvão. Preso e libertado algumas vezes, Montalvão sintetizava uma conjuntura de incerteza, que conjugava fracasso e prestígio. Em face de uma carreira instigante e de uma tipologia variada de documentos, este artigo tem a pretensão de discutir a carreira do marquês à luz da ideia de roda da fortuna, alegoria comum nos escritos e representações de época. Uma de suas principais contribuições é a de que, apesar da noção de movimento advinda da roda da fortuna, ela acabava por cristalizar e conservar comportamentos sociais.EdUFF - Editora da UFF2022-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042022000200202Tempo v.28 n.2 2022reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.1590/tem-1980-542x2022v280211info:eu-repo/semantics/openAccessLoureiro,Marcello José Gomespor2022-07-08T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042022000200202Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:48.920008Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortuna |
title |
“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortuna |
spellingShingle |
“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortuna Loureiro,Marcello José Gomes Fortuna Marquês de Montalvão Restauração portuguesa |
title_short |
“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortuna |
title_full |
“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortuna |
title_fullStr |
“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortuna |
title_full_unstemmed |
“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortuna |
title_sort |
“É uso do mundo dizer mal dos bons”: ruína e restauração do marquês de Montalvão sob as voltas da roda da fortuna |
author |
Loureiro,Marcello José Gomes |
author_facet |
Loureiro,Marcello José Gomes |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Loureiro,Marcello José Gomes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fortuna Marquês de Montalvão Restauração portuguesa |
topic |
Fortuna Marquês de Montalvão Restauração portuguesa |
description |
Resumo: No contexto da Restauração portuguesa, a banalização das confianças promoveu uma profusão de suspeitas, prisões e execuções, mesmo no seio da mais alta fidalguia. Nem sempre a queda daqueles que cercavam o novo rei era definitiva, muito embora frequente. Uma das trajetórias mais representativas do binômio “subir” e “descer”, objeto de tanta tinta de Antônio Vieira, é a do marquês de Montalvão. Preso e libertado algumas vezes, Montalvão sintetizava uma conjuntura de incerteza, que conjugava fracasso e prestígio. Em face de uma carreira instigante e de uma tipologia variada de documentos, este artigo tem a pretensão de discutir a carreira do marquês à luz da ideia de roda da fortuna, alegoria comum nos escritos e representações de época. Uma de suas principais contribuições é a de que, apesar da noção de movimento advinda da roda da fortuna, ela acabava por cristalizar e conservar comportamentos sociais. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-05-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042022000200202 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042022000200202 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/tem-1980-542x2022v280211 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EdUFF - Editora da UFF |
publisher.none.fl_str_mv |
EdUFF - Editora da UFF |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tempo v.28 n.2 2022 reponame:Tempo (Niterói. Online) instname:Universidade Federal Fluminense (UFF) instacron:UFF |
instname_str |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
instacron_str |
UFF |
institution |
UFF |
reponame_str |
Tempo (Niterói. Online) |
collection |
Tempo (Niterói. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF) |
repository.mail.fl_str_mv |
editor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com |
_version_ |
1799875067553775616 |