“Toda nudez, sem amor, será castigada”: o sentido proposto por Nelson Rodrigues a uma de suas peças mais controversas
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Resumo: | Resumo: Desde a década em 1940, em suas crônicas jornalísticas, Nelson Rodrigues monta uma consistente arquitetura discursiva que atribui um sentido específico para o teatro, de maneira geral, e para suas peças, em particular. Em diálogo com referências intelectuais do mundo católico de seu tempo (como Jacques Maritain, Gilbert Chesterton, Gilberto Freyre e Gustavo Corção), o dramaturgo produziu uma série de juízos dos quais lançava mão para debater sua obra ficcional. Toda nudez será castigada, montada pela primeira vez em 1965, é uma de suas peças que opera mais diretamente com o projeto estético produzido pelo dramaturgo em suas crônicas. Realizo, neste artigo, uma leitura desta peça em diálogo com as tantas concepções levadas adiante por Nelson Rodrigues nos jornais, trazendo à tona a figura do dramaturgo que se coloca como o primeiro debatedor de suas peças, atuando contundentemente sobre a recepção destas. |
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“Toda nudez, sem amor, será castigada”: o sentido proposto por Nelson Rodrigues a uma de suas peças mais controversasHistória do teatro brasileiroNelson Rodrigues (1912-1980)História culturalResumo: Desde a década em 1940, em suas crônicas jornalísticas, Nelson Rodrigues monta uma consistente arquitetura discursiva que atribui um sentido específico para o teatro, de maneira geral, e para suas peças, em particular. Em diálogo com referências intelectuais do mundo católico de seu tempo (como Jacques Maritain, Gilbert Chesterton, Gilberto Freyre e Gustavo Corção), o dramaturgo produziu uma série de juízos dos quais lançava mão para debater sua obra ficcional. Toda nudez será castigada, montada pela primeira vez em 1965, é uma de suas peças que opera mais diretamente com o projeto estético produzido pelo dramaturgo em suas crônicas. Realizo, neste artigo, uma leitura desta peça em diálogo com as tantas concepções levadas adiante por Nelson Rodrigues nos jornais, trazendo à tona a figura do dramaturgo que se coloca como o primeiro debatedor de suas peças, atuando contundentemente sobre a recepção destas.EdUFF - Editora da UFF2021-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042021000200292Tempo v.27 n.2 2021reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.1590/tem-1980-542x2021v270204info:eu-repo/semantics/openAccessGusmão,Henrique Buarque depor2021-08-24T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042021000200292Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:45.993415Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
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