Visão sobre a escravidão nos tratados médicos dedicados às doenças dos escravos no império colonial português: o caso do Brasil entre 1735 e 1801
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042021000100027 |
Resumo: | Resumo: Este artigo tem por objetivo comparar a visão sobre a escravidão em dois livros médicos, que circularam no Brasil colonial, sobre doenças de escravos (um escrito e o outro traduzido por cirurgiões que atuaram em Minas Gerais). O primeiro deles é o tratado médico de Luís Gomes Ferreira, Erário mineral, publicado em Lisboa no ano de 1735. O segundo é a tradução feita em 1801 por Antônio Vieira de Carvalho do manual médico Observações sobre enfermidades dos negros, publicado em Paris em 1776. Ao compará-los será mostrado: 1) que eles são indicadores das maneiras como as relações de produção escravistas foram percebidas na capitania mais rica e urbanizada da América portuguesa em épocas distintas de sua experiência histórica; 2) que houve mudanças significativas entre eles em relação à forma, ao suporte ideológico e ao conteúdo do modo de ver o mundo do cativeiro. |
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Visão sobre a escravidão nos tratados médicos dedicados às doenças dos escravos no império colonial português: o caso do Brasil entre 1735 e 1801EscravidãoLivros médicos sobre doenças de escravosBrasil colonialResumo: Este artigo tem por objetivo comparar a visão sobre a escravidão em dois livros médicos, que circularam no Brasil colonial, sobre doenças de escravos (um escrito e o outro traduzido por cirurgiões que atuaram em Minas Gerais). O primeiro deles é o tratado médico de Luís Gomes Ferreira, Erário mineral, publicado em Lisboa no ano de 1735. O segundo é a tradução feita em 1801 por Antônio Vieira de Carvalho do manual médico Observações sobre enfermidades dos negros, publicado em Paris em 1776. Ao compará-los será mostrado: 1) que eles são indicadores das maneiras como as relações de produção escravistas foram percebidas na capitania mais rica e urbanizada da América portuguesa em épocas distintas de sua experiência histórica; 2) que houve mudanças significativas entre eles em relação à forma, ao suporte ideológico e ao conteúdo do modo de ver o mundo do cativeiro.EdUFF - Editora da UFF2021-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042021000100027Tempo v.27 n.1 2021reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.1590/tem-1980-542x2021v270102info:eu-repo/semantics/openAccessEugenio,Alissonpor2021-04-29T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042021000100027Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:45.117470Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
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