Mundos impossíveis e ilusão estética / Impossible worlds and aesthetic illusion
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contracampo |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/17515 |
Resumo: | Este ensaio aborda o problema da ilusão estética através da análise de uma categoria de textos que impedem essa experiência: textos que criam mundos impossíveis. Quatro tipos de impossibilidades são descritos: impossibilidade ontológica (i.e. metalepse e co-presença no mesmo mundo de personagens originados em diferentes textos), espaço impossível, tempo impossível, e textos impossíveis. O argumento apresentado é o de que esses textos não fornecem uma visão sólida para o funcionamento do re-centramento imaginativo que se encontra no núcleo da ilusão estética; eles ainda não são completamente privados do efeito imersivo, porque eles são feitos de submundos nos quais a imaginação pode se relocalizar por um tempo limitado. A apreciação de textos que projetam mundos impossíveis não exige somente uma habilidade de mover-se para frente e para trás entre seus mundos parciais, mas também uma habilidade de mover-se entre uma postura ilusionista que considera o texto como a representação de um mundo e uma postura metatextual que preza o texto como um experimento de escrita que empurra para trás os limites textualmente possíveis. |
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Mundos impossíveis e ilusão estética / Impossible worlds and aesthetic illusionIlusão estéticaestética literárianarratologia.Este ensaio aborda o problema da ilusão estética através da análise de uma categoria de textos que impedem essa experiência: textos que criam mundos impossíveis. Quatro tipos de impossibilidades são descritos: impossibilidade ontológica (i.e. metalepse e co-presença no mesmo mundo de personagens originados em diferentes textos), espaço impossível, tempo impossível, e textos impossíveis. O argumento apresentado é o de que esses textos não fornecem uma visão sólida para o funcionamento do re-centramento imaginativo que se encontra no núcleo da ilusão estética; eles ainda não são completamente privados do efeito imersivo, porque eles são feitos de submundos nos quais a imaginação pode se relocalizar por um tempo limitado. A apreciação de textos que projetam mundos impossíveis não exige somente uma habilidade de mover-se para frente e para trás entre seus mundos parciais, mas também uma habilidade de mover-se entre uma postura ilusionista que considera o texto como a representação de um mundo e uma postura metatextual que preza o texto como um experimento de escrita que empurra para trás os limites textualmente possíveis.Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense2014-03-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/1751510.22409/contracampo.v0i29.658Contracampo; n. 29 (2014): Abril/Julho - Processos imersivos na cultura midiática; 04-252238-25771414-748310.22409/contracampo.v0i29reponame:Contracampoinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/17515/11141Copyright (c) 2018 Revista Contracampoinfo:eu-repo/semantics/openAccessRyan, Marie-Laure2018-09-13T17:03:36Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/17515Revistahttps://periodicos.uff.br/contracampoPUBhttps://periodicos.uff.br/contracampo/oai||contracampo.uff@gmail.com2238-25771414-7483opendoar:2018-09-13T17:03:36Contracampo - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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