O deserto do ideal: neoliberalismo, tecnomasculinidade e o sonho precário de trabalhar com videogames
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Contracampo |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/50512 |
Resumo: | Esta resenha aborda o livro A precarious game: The illusion of dream jobs in the video game industry, de autoria de Ergin Bulut, lançado apenas em inglês em 2020. Trata-se de um estudo sobre o funcionamento da indústria de games, a partir da imersão etnográfica em uma empresa estadunidense, à qual Bulut dá o pseudônimo de Desire. O autor examina as formas de trabalho que sustentam a empresa, que inicia sua trajetória no mercado independente, mas logo é adquirida por uma distribuidora maior. O alcance da análise se prolonga para além das paredes de Desire: reverbera nos ambientes domésticos dos trabalhadores e na desigualdade de gênero; na necessidade de outsourcing de trabalho precário para países do Sul-Global e na perpetuação dos valores de “diversão” e “escapismo” baseados na tecnomasculinidade branca e no individualismo competitivo neoliberal. |
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O deserto do ideal: neoliberalismo, tecnomasculinidade e o sonho precário de trabalhar com videogamesVideo game industrylabourprecarityneoliberalismIndustria de videojuegostrabajoprecariedadneoliberalismoIndústria de gamestrabalhoprecariedadeneoliberalismoEsta resenha aborda o livro A precarious game: The illusion of dream jobs in the video game industry, de autoria de Ergin Bulut, lançado apenas em inglês em 2020. Trata-se de um estudo sobre o funcionamento da indústria de games, a partir da imersão etnográfica em uma empresa estadunidense, à qual Bulut dá o pseudônimo de Desire. O autor examina as formas de trabalho que sustentam a empresa, que inicia sua trajetória no mercado independente, mas logo é adquirida por uma distribuidora maior. O alcance da análise se prolonga para além das paredes de Desire: reverbera nos ambientes domésticos dos trabalhadores e na desigualdade de gênero; na necessidade de outsourcing de trabalho precário para países do Sul-Global e na perpetuação dos valores de “diversão” e “escapismo” baseados na tecnomasculinidade branca e no individualismo competitivo neoliberal.Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense2021-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/5051210.22409/contracampo.v40i2.50512Contracampo; v. 40 n. 2 (2021): A Colonização do Jogo pelo Capitalismo Neoliberal2238-25771414-748310.22409/contracampo.v40i2reponame:Contracampoinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFengporhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/50512/30838https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/50512/29912Copyright (c) 2021 Ivan Mussahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMussa, Ivan2021-09-01T02:01:29Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/50512Revistahttps://periodicos.uff.br/contracampoPUBhttps://periodicos.uff.br/contracampo/oai||contracampo.uff@gmail.com2238-25771414-7483opendoar:2021-09-01T02:01:29Contracampo - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Esta resenha aborda o livro A precarious game: The illusion of dream jobs in the video game industry, de autoria de Ergin Bulut, lançado apenas em inglês em 2020. Trata-se de um estudo sobre o funcionamento da indústria de games, a partir da imersão etnográfica em uma empresa estadunidense, à qual Bulut dá o pseudônimo de Desire. O autor examina as formas de trabalho que sustentam a empresa, que inicia sua trajetória no mercado independente, mas logo é adquirida por uma distribuidora maior. O alcance da análise se prolonga para além das paredes de Desire: reverbera nos ambientes domésticos dos trabalhadores e na desigualdade de gênero; na necessidade de outsourcing de trabalho precário para países do Sul-Global e na perpetuação dos valores de “diversão” e “escapismo” baseados na tecnomasculinidade branca e no individualismo competitivo neoliberal. |
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