Jornalismo e modelos de mulher: a construção de sentidos das narradoras de TPM
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contracampo |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/17447 |
Resumo: | A imprensa feminina atua na construção de modelos de mulher a partir de uma fala hegemonicamente normativa e pedagógica. Lançada em 2001, a revista Trip para Mulher, a TPM, caracterizada por narradoras que assumem sua presença no texto e compartilham sua intimidade, afirma constituir-se como uma ruptura aos manuais que ensinam como ser mulher e reiteram estereótipos historicamente construidos. Este artigo busca confrontar essa proposta de ruptura a partir da análise dos sentidos produzidos sobre si mesmas pelas narradoras da revista. A partir da análise de discurso, verificamos que as narradoras constroem imagens de mulher a partir de seis formações discursivas - "mulherzinha", "fora do padrão", "sábia e experiente", "dona do próprio destino", "solteira orgulhosa" e "repórter aventureira". As conclusões indicam que, embora TPM promova certas rupturas, converte estas formas de suposta resistência em novos modos de regrar a feminilidade. |
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