O que nos diz a máquina de escrever? Notas sobre a escrita de um Brasil moderno
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Contracampo |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/19452 |
Resumo: | O artigo dialoga com a história da mídia elaborada por Friedrich Kittler, buscando ampliar as perspectivas teórico-metodológicas para a pesquisa da historicidade nos processos comunicacionais. A partir de casos empíricos brasileiros (material epistolar, artigos de jornal, anúncios), toma-se a máquina de escrever como meio de comunicação escrita que participou de forma relevante da modernização do país na virada do século XIX ao XX. No momento de aparecimento das primeiras mídias técnicas, segundo Kittler, a invenção de um aparelho ambíguo, percebido tanto como ferramenta quanto como tecnologia, propiciou uma nova relação com a escrita e uma mudança na “rede discursiva”, simultaneamente ao impacto de invenções óticas e sonoras, especialmente o filme e o gramofone. Ao considerar as condições técnicas historicamente localizadas para a articulação discursiva buscaremos explorar dilemas próprios da história das mídias em regiões geralmente classificadas como periféricas, como o Brasil. |
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O que nos diz a máquina de escrever? Notas sobre a escrita de um Brasil modernoMáquina de escreverHistória da mídiaFriedrich KittlerO artigo dialoga com a história da mídia elaborada por Friedrich Kittler, buscando ampliar as perspectivas teórico-metodológicas para a pesquisa da historicidade nos processos comunicacionais. A partir de casos empíricos brasileiros (material epistolar, artigos de jornal, anúncios), toma-se a máquina de escrever como meio de comunicação escrita que participou de forma relevante da modernização do país na virada do século XIX ao XX. No momento de aparecimento das primeiras mídias técnicas, segundo Kittler, a invenção de um aparelho ambíguo, percebido tanto como ferramenta quanto como tecnologia, propiciou uma nova relação com a escrita e uma mudança na “rede discursiva”, simultaneamente ao impacto de invenções óticas e sonoras, especialmente o filme e o gramofone. Ao considerar as condições técnicas historicamente localizadas para a articulação discursiva buscaremos explorar dilemas próprios da história das mídias em regiões geralmente classificadas como periféricas, como o Brasil.Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense2018-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/1945210.22409/contracampo.v37i3.19452Contracampo; v. 37 n. 3 (2018): Movimentos do tempo: política, cultura e mídia2238-25771414-748310.22409/contracampo.v37i3reponame:Contracampoinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporenghttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/19452/pdfhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/19452/pdf_1Copyright (c) 2018 Revista Contracampoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMartins, Bruno GuimarãesBertol, Rachel2019-03-31T15:55:49Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/19452Revistahttps://periodicos.uff.br/contracampoPUBhttps://periodicos.uff.br/contracampo/oai||contracampo.uff@gmail.com2238-25771414-7483opendoar:2019-03-31T15:55:49Contracampo - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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