Da sobrevivência das imagens como fantasma: um leitura de a ocupação, de Julián Fuks
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Gragoatá |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/42950 |
Resumo: | O presente artigo procura investigar as imagens de resistência às formas de violência no romance A Ocupação (2019), de Julián Fuks, que mescla três narrativas concomitantes, cujas experiências das personagens apresentam diversos sentidos de ocupação e resistência. Dentre os vários temas propostos neste romance escolheu-se o problema do sintoma como ocultamento de certas imagens que retornam muito tempo depois na condição de fantasmas à consciência. Utilizaremos o aporte teórico de Aby Warburg e Georges Didi-Huberman sobre o caráter fantasmático das imagens, bem como a noção de espectropoética, de Jacques Derrida. Os resultados dessa leitura evidenciam que a relação entre o que está perdido de maneira irremediável e o fantasma imagético da perda traz à tona as muitas maneiras em que a vida, e o circuito dos afetos que a envolve, pela política do passado e do presente, pode ser percebido como um modo de sublimação. |
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Da sobrevivência das imagens como fantasma: um leitura de a ocupação, de Julián FuksImagem. Fantasma. Memória. Resistência.O presente artigo procura investigar as imagens de resistência às formas de violência no romance A Ocupação (2019), de Julián Fuks, que mescla três narrativas concomitantes, cujas experiências das personagens apresentam diversos sentidos de ocupação e resistência. Dentre os vários temas propostos neste romance escolheu-se o problema do sintoma como ocultamento de certas imagens que retornam muito tempo depois na condição de fantasmas à consciência. Utilizaremos o aporte teórico de Aby Warburg e Georges Didi-Huberman sobre o caráter fantasmático das imagens, bem como a noção de espectropoética, de Jacques Derrida. Os resultados dessa leitura evidenciam que a relação entre o que está perdido de maneira irremediável e o fantasma imagético da perda traz à tona as muitas maneiras em que a vida, e o circuito dos afetos que a envolve, pela política do passado e do presente, pode ser percebido como um modo de sublimação.Universidade Federal Fluminense2020-10-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/4295010.22409/gragoata.v25i53.42950Gragoatá; Vol. 25 No. 53 (2020): Rastros do comum, coabitação e outras formas de sobrevivência; 1111-1130Gragoatá; v. 25 n. 53 (2020): Rastros do comum, coabitação e outras formas de sobrevivência; 1111-11302358-41141413-907310.22409/gragoata.v25i53reponame:Gragoatáinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/42950/26974Copyright (c) 2020 Gragoatáinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Moraes, Paulo Eduardo Benites2021-10-08T04:11:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/42950Revistahttps://periodicos.uff.br/gragoataPUBhttps://periodicos.uff.br/gragoata/oai||revistagragoata@gmail.com2358-41141413-9073opendoar:2021-10-08T04:11:52Gragoatá - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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