O recalque e a “castraçâo” na histeria de angústia: o pequeno Hans e Christoph Haitzmann

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laranjeira Barrocas, Ricardo Lincoln
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Silva Fernandes Félix, Maria Luciana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Fractal : Revista de Psicologia
Texto Completo: https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4801
Resumo: Consideramos, aqui, uma pista lógica encontrada em Freud que atribui à histeria de angústia dois efeitos singulares. Qual em Hans, o primeiro se refere aos casos em que a libido não é convertida, mas posta na forma de ansiedade. Isso tem a ver com a fobia. O segundo é aquele em que a histeria de angústia pode combinar-se em qualquer proporção com a histeria de conversão. Supomos ter sido o que ocorreu em Christoph Haitzmann, o pintor bávaro sobre quem Freud escreveu Uma neurose demoníaca do século XVII. Depois de examinar e comparar as duas situações mediante os critérios do recalque e da castração em relação à heterossexualidade típica, vicissitude em que o Édipo é mais bem estruturado, inferimos que Hans concerniu a uma homossexualidade atípica e Haitzmann a uma heterossexualidade também atípica.
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